Foi hoje reaberta ao pública a renovada Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, em Esposende, com expressiva presença da comunidade que compareceu numa cerimónia presidida pelo presidente da Câmara.
No ano em que se completam 30 anos da sua inauguração na centenária Casa do Arco, este equipamento cultural reabre portas após obras de beneficiação do edifício. A biblioteca foi requalificada ao nível do mobiliário e da funcionalidade dos espaços, dispondo agora de mais área útil de acesso público, com mais 110 metros quadrados, passando a dispor de 96 lugares sentados com mesas para consulta e trabalhos, bem como 20 lugares de leitura informal, informa a autarquia, em comunicado enviado à imprensa.
No piso do rés-do-chão, há uma nova sala para consulta e leitura de revistas e jornais, a hemeroteca, com destaque para um painel digital em exclusivo para consulta da Biblioteca Digital do Cávado. Ainda neste piso, os utilizadores têm ao dispor a sala de leitura geral, com literatura vária de língua portuguesa e literatura não traduzida.
No 1.º piso, foi aberta uma mediateca, com uma Smart TV para visionamento audiovisual e computadores de acesso à internet, uma zona de trabalhos de grupo e um espaço de jogos de tabuleiro para empréstimo ou utilização. A sala de leitura geral foi também ampliada passando a dispor de 40 lugares. O espaço infantil é composto por duas salas, uma destinada ao conto e à imaginação de atividades em grupo, destinados às crianças mais pequenas, e outra, de leitura infantil, que disponibiliza um fundo documental adequado à primeira infância. A visita guiada às renovadas instalações esteve a cargo da bibliotecária municipal, Luísa Leite.
O presidente da Câmara, Benjamim Pereira, sustentou a requalificação da biblioteca com a necessidade de tornar o espaço mais cómodo e funcional, adaptado às exigências atuais. Deu nota de que esta intervenção e as obras de adaptação do espaço contíguo à biblioteca, que irá acolher o acervo do investigador/historiador esposendense Franquelim Neiva Soares, recentemente cedido ao Município, se traduziram num investimento próximo dos 500 mil euros.
Benjamim Pereira vincou que a política cultural do Município é “consistente e estratégica, visando a atratividade e afirmação do concelho, e clarificou que esta se expressa em várias dinâmicas”.
“O investimento cultural abrange, ainda, a requalificação e aquisição de imóveis, referiu o autarca, apontando o novo arquivo municipal, que em breve estará a funcionar no edifício do antigo posto da GNR de Esposende, o Museu do Sargaço que irá ficar instalado na antiga Escola Básica de Areia, em Apúlia, e o Museu do Junco, em Forjães”, prosseguiu.
Está prevista a criação de uma galeria municipal e de uma Escola das Artes, que deverá nascer na Escola Secundária Henrique Medina, em Esposende, adiantou Benjamim Pereira, realçando que é “fundamental estimular a criatividade humana e a cultura no concelho”.