O edifício dos serviços administrativos da Câmara de Caminha foi vandalizado na noite de segunda para terça-feira com frases pintadas contra o presidente da autarquia e recandidato pelo PS, Miguel Alves.
“Num ato vil e cobarde, foi pichado o edifício dos serviços administrativos da Câmara Municipal, que serve a população do nosso concelho, onde se pode ler ‘Fora M. Alves’ e, bem assim, vandalizado mais um outdoor em Vila Praia de Âncora”, refere comunicado da Concelhia socialista, salientando que tais factos ocorreram “coincidentemente na mesma noite em que ocorreu o primeiro debate entre os candidatos à Câmara Municipal de Caminha, na rádio Afifense – no qual apenas uma candidata se recusou a marcar presença” [Liliana Silva, da coligação PSD/CDS/PPM/Aliança].
“Infelizmente a animosidade parece estar em níveis nunca vistos no nosso concelho”, criticam os socialistas, lamentando, ainda, que “alguns iluminados pensem que é com estas atitudes de ódio, destruição e de medo, que se constrói uma melhor democracia, que se fomenta a participação cívica e que se apela à mobilização. Não poderiam estar mais errados”.
Entretanto, a candidata do PSD, Liliana Silva, também em comunicado afirma “repudiar totalmente este anos” e considera que “isto não é democracia”.
“Assim como repúdio o que nos escreveram nos nossos cartazes e em todos os dos outros candidatos. Isto não é liberdade. Isto é libertinagem”, escreve a candidata, criticando, implicitamente, a candidatura socialista.
“Repudio também as candidaturas que tentam criar casos políticos com situações como estas, alheias a todos os que estão por bem nos seus projetos políticos, de forma séria e responsável. Lamento que os mesmos partidos que não têm projetos e ideias, tenham que encher as redações de jornais com casos políticos, com insinuações numa tentativa de vitimização, porque vêem o chão fugir-lhe dos pés”, acrescenta.
