Sara Veloso, economista natural de Famalicão, foi uma das quatro mulheres selecionadas pela revista Women’s Health do próximo mês para representar o protótipo de mulher (Fit Girl) portuguesa, servindo como modelo de inspiração não só no que diz respeito à forma física mas também mental.
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A famalicense, que reside há vários anos em Lisboa, vai representar a “Women’s Health” em todos os conteúdos digitais de forma a “inspirar outras a serem mais saudáveis e a perceberem o impacto que o exercício e uma alimentação equilibrada podem ter na saúde, tanto física como mental”, escreve a MAGG, citando a revista.
Sara nunca foi atleta, mas desde os 18 anos que o ginásio faz parte ativa da sua vida, de forma a “fazer exercícios” e não apenas em busca de resultados a nível estético.
À MAGG, a famalicense admite que ter sido uma das quatro escolhidas para representar a revista e ser uma ‘influencer’ é algo “estranho”, até porque não é muito ligada às redes sociais. Admite até que foi um amigo que a inscreveu.
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Pratica Crossfit desde 2015, revelando-se uma praticante “dedicada e intensa”, mas acabou por desistir: “Eu sempre fui magra e com o CrossFit ganhei muita massa muscular e aquilo fazia-me um bocadinho de confusão. Eu adoro o estímulo e toda a comunidade que o CrossFit cria, mas, por outro lado, não estava a reconhecer-me naquele corpo tão tonificado, principalmente na parte superior”, confessa.
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Depois de um ano a trabalhar na Lituânia, Sara decidiu mudar de treino e começou a praticar musculação com ajuda de um assistente pessoal. Entrou para a equipa Move HIIT, com quem ainda treina. Tem, também, cuidado com a alimentação.
“Sempre comemos muitos grelhados, muita verdura e muita fruta. A minha mãe também sempre se preocupou muito com a alimentação e sempre teve muitos cuidados com o que nos dava. Cresci já com base numa educação alimentar regrada e rigorosa no sentido de ser saudável e nutritiva”, disse, acrescentando que não é a favor de ‘radicalismos’.
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“Não sou nada fundamentalista e acho que o extremismo nos leva a uma obsessão que não é saudável. Para além da saúde física, acho que a saúde emocional também é muito importante. Por isso, se há algum alimento de que gosto muito, mesmo não sendo saudável, considero que devo integrá-lo na minha alimentação por uma questão emocional. Não sempre, mas às vezes”, vincou.
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A famalicense acredita que é necessário “equilíbrio” em tudo na vida, não só na alimentação e no exercício. Quanto a ser uma Fit Girl, defende ser um “estilo de vida” e não um “objetivo”.
“Eu acho que as pessoas não devem entrar num dieta ou começar a fazer exercício para ser capa de revista ou para ser uma Fit Girl. Acho que as pessoas devem fazer as coisas com paixão, pois só assim é que conseguem alcançar os resultados”, considerou.
“Tudo isto que eu faço por mim faz-me todo o sentido, faz-me feliz e vivo com paixão estas minhas rotinas. Por acreditar nelas, gostaria de as passar a outras mulheres”.