A dirigente da JS Inês João Rodrigues foi eleita vice-presidente dos Jovens Europeus Socialistas (YES), durante o congresso desta organização que se realizou em Barcelona, disse hoje à agência Lusa o líder da JS, Miguel Costa Matos.
Natural de Braga, com 27 anos, Inês João Rodrigues coordena o pelouro de relações internacionais na direção da JS, é profissional de saúde e estudante do Ensino Superior.
A YES é a organização de juventude do Partido Socialista Europeu (PSE), sendo considerada a segunda maior força política na União Europeia.
De acordo com os jovens socialistas portugueses, com a eleição de Inês João Rodrigues, a JS volta a assumir uma vice-presidência na organização, depois de o atual eurodeputado João Albuquerque ter sido eleito para o mesmo lugar em maio de 2015.
Em comunicado, Miguel Costa Matos afirma que a eleição da Inês João Rodrigues representará “um marco na afirmação de novas lideranças na política portuguesa”.
“Desafios como as migrações, a coesão, a regulação das gigantes tecnológicas, a emergência climática, entre outros temas e causas, terão a Inês João como uma porta-voz indefetível dos jovens portugueses e europeus”, declarou o líder da JS e vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Já Inês João Rodrigues entende que a vice-presidência da YES “é um lugar central para influenciar as políticas progressistas a uma escala continental”.
Segundo Sandra Araújo, do Membro do Secretariado concelhio de Braga das Mulheres Socialistas, Inês João Rodrigues é “uma jovem promissora que defende um futuro melhor para a Juventude Europeia”, escreve num artigo de opinião publicado no jornal O MINHO, na semana passada.
Segundo a JS, a YES tem como principais causas o desenvolvimento de “uma Europa democrática, ambiental, social, feminista e federal”, através da promoção de “uma visão socialista e social democrática para o seu futuro e do combate à desigualdade, à injustiça social e às políticas de extrema-direita”.
“A sua visão para a Europa é a de uma comunidade democrática unida, baseada nos direitos e liberdades humanos, individuais e coletivos”, acrescenta-se na mesma nota da JS.