Barcelos
Duarte Pio entrega equipamento ao Hospital de Barcelos
Solidariedade
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Duarte Pio entregou no sábado um videolaringoscópio ao Hospital de Barcelos, resultado de uma campanha de angariação de fundos levada a cabo pela Real Irmandade do Bom Senhor Jesus da Cruz lançada em março.
Numa publicação na sua página de Facebook, o Hospital de Barcelos refere que “foi com muita alegria e emoção” que recebeu “Sua Alteza Real, o Senhor Dom Duarte de Bragança e seu filho Afonso, bem como a Real Irmandade”.
“Este equipamento trará grandes vantagens para os nossos utentes, permitindo, por exemplo, evitar a lesão que a intubação pode causar à estrutura laríngea dos utentes”, salienta o hospital.
A Real Irmandade explica que começou a campanha para aquisição de ventiladores portáteis, mas após contacto com o Conselho de Administração do Hospital, este comunicou que o videolaringoscópio era uma necessidade mais premente e assim foi mudado “o objeto da angariação de fundos”.
Irmandade do Sr. da Cruz oferece equipamento de 15 mil euros ao Hospital de Barcelos
“Com a ajuda do nosso Irmão e amigo Dr. Adalberto Neiva de Oliveira, conseguimos travar contacto com a Fundação D. Manuel II, representada por Sua Alteza o Senhor D. Duarte. O mesmo, mal tomou conhecimento do projecto e, porque é Irmão Honorário da Real Irmandade e Duque e Conde de Barcelos, quis ajudar-nos a alcançar a quantia necessário para adquirirmos o equipamento”, sublinha a Real Irmandade.
O valor angariado para comprar o equipamento foi de cerca de 15 mil euros.

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Barcelos
GNR de Barcelos prende mãe e avó de rapariga que não foi entregue ao pai
Mãe inventou queixa de abusos sexuais
Por
Luís Moreira
A GNR de Barcelos prendeu na Figueira da Foz a mãe e a avó de uma rapariga nascida em 2003, em Barcelos, – hoje com 17 anos – que tinha desaparecido depois de uma sentença do Tribunal de Família e Menores da comarca ordenando que a menor, então com oito anos, fosse entregue ao pai, conforme noticiou O MINHO.
As duas ficam em prisão preventiva até ao julgamento, que estava previsto para este mês no Tribunal de Braga, sob a acusação de maus-tratos, sequestro agravado e subtração de menor. Mas foi adiado dada a ausência das duas acusadas.
O Ministério Público de Barcelos acusou as duas mulheres, mãe e avó da jovem, hoje com 17 anos, de terem fugido com ela, quando tinha oito, para não cumprirem uma decisão judicial que mandava entregá-la à tutela do pai.
A mãe – que vivia numa freguesia de Barcelos – inventou uma acusação de pedofilia sobre o pai, que se veio a verificar ser mentira, após várias relatórios dos departamentos de Psicologia das Universidades do Minho e do Porto.
A fuga para parte incerta ocorreu em 2011, após o Tribunal de Família local ter considerado “completamente infundada e falsa” uma denúncia dizendo que o pai abusava sexualmente dela.
A menor foi, agora, entregue aos cuidados do avô.
Doze relatórios
O Tribunal baseou-se nos depoimentos feitos em julgamento e em 12 relatórios psicológicos e de acompanhamento da menina que demonstravam que “foi instrumentalizada, manipulada e pressionada” pelas arguidas, para dizer que o progenitor abusava dela. Facto que – diz a sentença – “lhe causou uma profunda perturbação no desenvolvimento pessoal”.
Face à falsidade da queixa, o juiz mandou que a menor fosse entregue ao pai, o que nunca chegou a suceder, já que, mãe e avó desapareceram, nunca mais sendo vistas.
Na acusação, o MP lembra que a mãe e o pai da menina se separaram quando esta tinha menos de um ano, tendo corrido um processo amigável de regulação das responsabilidades parentais, que confiou a criança à mãe, residente em freguesia de Barcelos.
O acordo permitia que o pai visitasse a filha, mediante aviso prévio, podendo, ainda, tê-la consigo em fins-de-semana alternados e passar quatro semanas de férias por ano, em dois períodos de quinze dias.
“Falsidades”
Em maio de 2005, as arguidas impediram os contactos com o pai e com a família paterna; para isso, industriaram-na contra o pai, e incumpriram o regime dos convívios.
O pai queixou-se, então, ao Tribunal, do incumprimento da ex-companheira e exigiu que a criança fosse à escola conforme combinado. Aí, a mãe invocou falsas suspeitas de abuso sexual, instruindo a menina para que confirmasse a falsa narrativa.
Em 2010, a mãe ausentou-se, por seis meses, “impedindo o regime de convívios, a frequência da escola e o acompanhamento psicológico que lhe estava a ser prestado em função das perturbações que evidenciava”.
O MP salienta que, desde 2011, o pai perdeu o rasto da filha, ignorando onde é que se encontrava e qual o seu estado.
Ao que O MINHO sabe, a mãe a avó terão andado pelo Brasil e pela Espanha, tendo regressado há um ano a Portugal, radicando-se na Figueira da Foz.

A concelhia do Bloco de Esquerda em Barcelos veio a público condenar o teor da notícia avançada ontem em exclusivo por O MINHO, que dava conta de duas folhas com imagens de cariz xenófobo afixadas numa janela de um restaurante daquela cidade.
Em comunicado, a concelhia refere que “numa sociedade moderna, democrática, plural e civilizada é inconcebível que alguém ou alguma entidade comercial recorra a estas práticas para selecionar os seus clientes”.
“A legislação é explícita – ninguém pode ser alvo de discriminação racial, étnica ou por filiação partidária. A gerência deste restaurante praticou um crime e deve ser devidamente punida pela justiça”, afirma a concelhia.
“Estas imagens não representam mais do que discurso de ódio e xenofobia que não deve ter lugar na nossa sociedade e no nosso concelho”, finaliza a nota enviada ao nosso jornal.
Recorde-se que numa das janelas do salão do restaurante em causa foram encontradas afixadas pelo interior duas folhas a indicar a proibição de entrada, uma com a bandeira chinesa, outra com o símbolo do Partido Comunista.
Mariana Zhu, filha de chineses e residente em Barcelos, expôs a situação através do Twitter, levando à indignação geral.
Entretanto, e segundo disse a gerente do restaurante a O MINHO, as folhas já lá não estavam ontem, embora tenha referido também que desconhecia a situação. O proprietário não quis falar ao jornal.
As redes sociais do restaurante e do proprietário foram entretanto suspensas.

Um homem, na casa dos 30 anos, sofreu ferimentos na sequência da queda de uma árvore que cortava, em Fornelos, concelho de Barcelos, disse a O MINHO fonte dos Bombeiros de Barcelinhos.
De acordo com o CDOS, a vítima terá sofrido um acidente de trabalho no Monte da Consolação, ficando com ferimentos ligeiros numa das pernas.
No local estiveram os Bombeiros de Barcelinhos com uma ambulância e uma viatura equipada para resgate, dado se tratar de terreno acidentado.
A VMER foi ativada mas acabou por não ser necessária a intervenção.
O alerta foi dado às 17:16.
A GNR registou a ocorrência.
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