A tarde de sábado, dia 08 de maio, era dos 48 candidatos a presidentes de Junta pelo Partido Socialista de Guimarães, mas a menção de Domingos Bragança como recandidato, embora não sendo uma apresentação formal, roubou-lhes o palco.
Domingos Bragança foi apresentado pelo diretor da campanha socialista, Vítor Oliveira, na primeira intervenção da tarde, no Instituto de Design de Guimarães (IDEGUI).
Vítor Oliveira começou por dizer que “um presidente de Junta é um pilar da democracia” e por lembrar aqueles que o PS hoje apresentou como candidatos, que é uma “tarefa difícil e exigente” a que têm pela frente.
Vítor Oliveira aproveitou a presença numa antiga fábrica de curtumes para comparar a transformação dos couros que era feita naquele local, à transformação que, na sua opinião, está a acontecer em Guimarães.
O diretor da campanha socialista, em Guimarães, explicou as cores da campanha enquanto elas passavam num enorme ecrã de led por trás do palco. O vermelho, por ser a cor do PS, o verde, por ser a cor de Guimarães, o Amarelo por ser a cor do sol e por todas juntas fazerem as cores da Bandeira Nacional.
Com três músicos a tocar ao vivo, a apresentação só destoou das de anos anteriores pela quantidade limitada de pessoas, os presidentes de Junta, alguns dignatários do Partido e pouco mais.
Saliente-se também que, este ano o PS rompeu com a tradição de fazer esta apresentação no dia 25 de abril.
A segunda intervenção da tarde foi para o presidente da Comissão Política Concelhia, Luís Soares, ele próprio recandidato à Junta de Freguesia de Caldelas.
Luís Soares afirma-se muito contente “com as escolhas que fizemos. São 48 candidatos, 16 dos quais novos”, adiantou o presidente dos socialistas de Guimarães. “O PS como partido progressista avança, a cada ato eleitoral, com mais candidaturas lideradas por mulheres”, sublinhou.
Num tom já de desafio aos adversários, Luís Soares afirma que “se olharmos para Guimarães é no PS que encontramos os melhores quadros”.
O presidente da Concelhia Socialista aproveitou o momento para mandar um recado ao PSD que tem feito críticas ao facto de várias obras estarem a decorrer, por todo o concelho, em simultâneo. Para os sociais-democratas, trata-se de um timing ditado por razões eleitoralistas. Luís Soares diz que “os mandatos são para cumprir do primeiro ao último dia” e que não é por se estar em ano de eleições que as obras param.
Seguiu-a a apresentação dos candidatos, um por um: 48 no total, 16 que se candidatam pela primeira vez, duas transferências do PSD, 11 mulheres e dois independentes.
Domingos Bragança falou no final, já anunciado como candidato a um terceiro mandato. Bragança começou por expressar gratidão “aqueles que terminam o mandato em setembro”, mas agradeceu também aos que continuam e “aqueles que acreditaram no nosso projeto para se candidatarem pelo PS”.
“Este caminho, até setembro, é um caminho de humildade democrática”, afirma Domingos Bragança, acrescentando, “este caminho faz-se com entusiasmo” (palmas).
Domingos Bragança frisou que neste mandato foi feito mais investimento nas freguesias que no anterior e desafiou os candidatos socialista a apresentarem projetos, mesmo que pareçam impossíveis. “Mobilizem uma vontade coletiva. Os recursos estão disponíveis para as melhores lideranças e para os melhores líderes.
Bragança terminou num tom de mobilização pedindo um brilho nos olhos aos que vierem a ser eleitos presidentes de Junta, quando lhe apresentarem projetos. “Acrescentamos à competência esta paixão”, exaltou.
Domingos Bragança ainda voltou a arrancar uma ovação quando lembrou que se pretende alargar a zona classificada como Património da Humanidade à zona de Couros, onde estava a decorrer a sessão.