Os municípios galegos de Vilalba e Betanzos devem entrar, em fevereiro de 2025, para o Eixo Atlântico, a associação luso-galaica de municípios do Noroeste peninsular.
Os dois concelhos solicitaram a adesão em outubro e, esta manhã, em Pontevedra, na reunião da Comissão Executiva, a secretaria geral apresentou um relatório favorável após vários meses de reuniões com as duas cidades. A proposta de adesão deverá ser ratificada na Assembleia Geral, que ocorre a 18 de fevereiro em Viana do Castelo.
Na ocasião, a Comissão Executiva aprovou a proposta de programa e de orçamento para 2025, que será enviada à Assembleia Geral, no montante de 4,77 milhões de euros, e que inclui recursos próprios, assim como os provenientes de programas europeus.
Fonte do organismo revelou, em comunicado, que, em 2025, à proposta de programa do Eixo Atlântico serão incorporadas duas novas linhas em sintonia com as prioridades da Comissão Europeia. Por um lado, trabalhar-se-á no conceito de “mudança de hábitos” que desenvolve a Agenda Urbana, focando-se em áreas-chave como a energia, a mobilidade, a economia circular e o consumo responsável, assim como a prevenção do desperdício de alimentos.
Processo de internacionalização
Por outro lado, – acrescenta o Eixo – “continuar-se-á a trabalhar nas ações que são consideradas de sucesso e que conseguiram uma alta participação social (desportos, educação, cultura e turismo) e aquelas outras de valor estratégico para a administração das cidades: economia, sustentabilidade urbana e coesão social. A segunda linha de trabalho é o processo de internacionalização no qual o Eixo Atlântico está imerso”.
A Associação refere, ainda, que, “a experiência acumulada em 32 anos de vida do Eixo Atlântico, e os projetos de referência que cimentaram o seu prestígio na Europa e fora dela, impulsionaram uma estratégia de cooperação com países do outro lado do Atlântico, tanto lusófonos e hispânicos como com o Canadá, com os quais atualmente se está a trabalhar em programas de cooperação”.
Da mesma forma, a Comissão Executiva aprovou o relatório do presidente, Luís Nobre, e o das Comissões Políticas nos quais se reflete o elevado nível de execução do programa do Eixo Atlântico.