Dois julgamentos em Famalicão sobre dívida de António Salvador a Domingos Correia

200 mil euros, mais juros. É esta a quantia reclamada pelo dono da Europa-Ar-lindo a responsável da Britalar
Domingos Correia e António Salvador. Fotos: DR / Arquivo

Ainda decorre um julgamento e já está outro marcado para dia 27 no Tribunal de Famalicão. No primeiro caso, cujas alegações finais estão agendadas para dia 13 de março, o empresário Domingos Correia, a título pessoal, pede ao seu ex-sócio em Moçambique, António Salvador, da Britalar, 250 mil dólares, o que corresponde a 200 mil euros, a que haverá que somar juros.

No segundo caso, é a empresa Construções Europa Ar.lindo que exige cerca de 300 mil, mais juros, por causa do alegado não pagamento das ações que lhe vendeu, a sua parte no consórcio que ambos deinham m Moçambique. A segunda sessão do julgamento da execução decorreu esta quarta-feira no Tribunal de Famalicão, com a audição das testemunhas, de ambas as partes. As que foram arroladas por Salvador, o diretor financeiro da BritalarMoz, Sintra Coelho, e a congénere da Britalar Portugal, Rosa Braga, garantiram que a dívida foi paga por transferências bancárias feitas em 2013.

As testemunhas de Correia, Alão Almeida, contabilista na ArlindoMoz, e Lídia Pereira, da firma EuropaArlindo, garantiram o contrário, ou seja, que as transferências feitas pela BritalarMoz, se destinavam, maioritariamente, a solver outra dívida, a que se prende com a compra por António Salvador da parte que Correia detinha, num consórcio em Moçambique. A tal cuja segunda execução vai agora ser julgada.

Na ocasião, o bancário Paulo Resende contou que Domingos Correia se queixava de que Salvador lhe devia um milhão de euros, mas mostrou pouco saber sobre as alegadas transações entre os dois.

A defesa de Salvador, através da advogada Carla Osório de Castro tentou demonstrar que há e-mails que confirmam os pagamentos, enquanto que o advogado José Carlos Vasconcelos, diz que os mails são omissos sobre qual a dívida a que se destinariam. Mostrou, ainda, um balancete da BritalarMoz, de dezembro de 2013, onde ainda consta o débito, e uma carta que Domingos Correia enviou a Salvador, elencando as várias parcelas da dívida.

Antes de recorrer a Tribunal Domingos Correia pôs a circular na cidade, um “camião do fraque” com os dizeres «Caloteiro! Paga o que deves»!. Que estacionou à porta do estádio e em frente a casa de Salvador. Usou, ainda, duas carrinhas para o mesmo fim, as quais terão importunado a mulher e os filhos do dono da Britalar. Um caso que vai ser julgado no Tribunal, logo que as duas sentenças forem julgadas.

No caso das execuções, Salvador apresentou duas cauções, para evitar ser penhorado, totalizando cerca de 500 mil euros.

 
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