O Tribunal de Matosinhos condenou, hoje, o padre Albino Mereireles, da Arquidiocese de Braga a dois anos e dez meses de prisão, pena suspensa por igual período, por 13 crimes de exibição dos órgãos sexuais a menores.
Os crimes foram praticados em 2023 numa praia da Póvoa de Varzim. O condenado ficou ainda obrigado a pagar três mil, 1.500 e 500 euros às três vítimas.
O sacerdote, de 53 anos, foi absolvido de cinco outros crimes, quatro deles de exibicionismo e um de pornografia de menores.
Anteriormente, o padre Albino Meireles confessara, num inquérito-crime, ter mantido, entre 2016 e 2018, em Terras de Bouro onde era pároco, relações de cariz sexual com um rapaz, então com 15 anos. Contudo, este, ao atingir a maioridade, não apresentou queixa, pelo que o processo foi arquivado.
Conhecedor dos dois casos, Arquidiocese de Braga da Igreja Católica abriu um inquérito no Tribunal Eclesiástico à atuação do sacerdote.