Comportamento animal, saúde/bem estar e alimentação. São estes os três pilares que guiam a Dog Summit, uma mistura de conferência com partes lúdicas, direcionado a animais, tutores, e profissionais relacionados com a área veterinária, que chegou este sábado a Braga pela mão de João Brochado e Cristina Pena.
Cerca de 230 pessoas participaram na segunda Seminar Session da Dog Summit, realizada no Espaço Vita, num âmbito de “descentralização”, como dá conta João Brochado, uma vez que a primeira sessão ocorreu em Lisboa.
A O MINHO, o co-fundador explica que esta sessão é a segunda de uma tour a realizar em várias autarquias do país, de forma a “promover verdadeiramente as melhores práticas, com independência de escolas de treino para animais, farmacêuticas ou veterinárias.
“Este projeto começou em 2017, quando fizemos o primeiro festival canino, em Gaia, no mesmo local do festival Marés Vivas. A partir daí, decidimos criar a nossa própria marca e avançar de forma independente”, explica, a propósito desse festival ter-se realizado com colaboração de uma escola de treino para cães.
Durante o evento em Braga, foram promovidas “boas práticas”, de forma a “combater” alguma falsa informação prestada por profissionais da área.
João Brochado explica que, em Portugal, o treino animal “não é regulado, logo dá aso a que qualquer pessoa que se lembre, comece a treinar cães. Isso abre portas para a vinda do charlatão e da banha da cobra”.
“Temos tido um aumento de 400% de profissionais na área, falo de treinadores, clínicas veterinárias, enfermeiros para animais, que já se dispõe a vir aprender, pois perceberam que a formação académica não dispõe de informação suficiente para tomar decisões informadas na componente da nutrição”, por exemplo.
O responsável explica que foram abordadas várias autarquias e que a Câmara de Braga “respondeu em 48 horas”. “Foram fantásticos, mostraram-se sempre disponíveis para ajudar e incentivaram os próprios colaboradores a participar na sessão”. “Fomos recebidos de braços de abertos”, assegura.
Esta primeira sessão “correu excepcionalmente bem”, acrescenta, elogiando o espaço do Altice, a disponibilidade do staff e o interesse do público.
Sobre estas sessões, João Brochado refere que se vão realizar, ao longo de um ano, em todo o país, devendo regressar “daqui a dois anos”. “E certamente voltámos a Braga, só falta saber em que formato”.
(notícia atualizada às 17h39)