A Câmara de Braga procedeu ao abate de uma dezena de árvores “ulmeiro” localizadas na zona pedonal da Avenida da Liberdade depois de estas terem sido classificadas como infetadas por uma doença, informou o vereador do Ambiente.
No lugar destas árvores foram plantadas outras tantas de duas espécies distintas que não são afetadas pela doença, disse a mesma fonte, assegurando que esta é a única forma de “salvar” as restantes daquela avenida.
Altino Bessa vem assim responder a algumas críticas lançadas através das redes sociais dando conta do abate de árvores naquele espaço central da cidade, assegurando que as árvores sacrificadas estavam a ser “dizimadas por um fungo”.
O vereador afirma que esta doença, chamada de grafiose do ulmeiro, está a afetar aquela espécie arbórea um pouco por todo o mundo, e que o resultado da doença tem sido sempre a morte.
“O procedimento adequado a esta situação, e indicado pelos especialistas na matéria, é a retirada das árvores infetadas e a sua substituição por outras resistentes”, assegura o responsável político.
Para completar o alinhamento de 42 árvores presentes na zona pedonal daquela avenida, foram plantadas faias e prunus parrotea, refere a mesma fonte.
BE fala em falta de manutenção e gestão ao longo dos anos
O Bloco de Esquerda, que alertou desde a primeira hora para o abate que estava a acontecer no centro da cidade, acusa o vereador de falta de manutenção e gestão das árvores ao longo dos últimos anos.
“O que o sr. vereador não esclareceu é que a génese do problema do coberto arbóreo urbano da cidade, reside na sua falta de manutenção e gestão ao longo destes anos, nomeadamente, falta de proteção fitossanitária, opções incorretas das podas e condições ambientais adversas”, aponta a comissão coordenadora concelhia daquele partido.