“Diversidade – Investigação. O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte” é o tema da XXI Bienal de Vila Nova de Cerveira que vai decorrer de 10 de julho a 13 de setembro, anunciou, esta quarta-feira, a fundação que organiza o evento.
Em comunicado, a Fundação da Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) anunciou ainda a abertura do concurso internacional destinado a artistas de todo o mundo que, até 11 de fevereiro, podem apresentar as suas criações artísticas ao evento que decorre, desde 1978, naquele concelho do distrito de Viana do Castelo.
“Cada concorrente deverá apresentar, para além das obras a concurso, um ‘portfolio’ da sua carreira artística, um currículo e uma memória descritiva, estando prevista a atribuição de 20 mil euros nos Prémios Câmara Municipal (Aquisição)”, especifica a nota.
Em 2018, a FBAC recebeu 437 candidaturas ao concurso internacional, num total de 717 obras de artistas oriundos de 43 países.
A edição do próximo ano, adiantou, “manterá o formato adotado desde a primeira edição, em 1978, um local de encontro, debate e investigação de arte contemporânea, num programa concertado com o ensino superior das artes a nível europeu”.
“Seguindo a tradição desde o seu início, a FBAC promoverá atividades conducentes à aproximação e participação de públicos oriundos de Portugal e de outros países, numa missão de integração da região norte na cultura universal, como forma de desenvolvimento e bem-estar destas populações, com os olhos postos num futuro cada vez mais tecnológico”, afirmou o diretor artístico do evento, Cabral Pinto, citado na nota hoje enviada à imprensa.
A candidatura para o financiamento da Bienal de 2020 foi excluída do Programa de Apoio Sustentado 2020-2021 da Direção-Geral das Artes.
Aquela candidatura foi uma das cinco consideradas elegíveis para apoio pelo júri do concurso, mas para as quais não foi atribuído financiamento, o que gerou forte constatação por parte das autarquias do Alto Minho e de diferentes partidos com representação parlamentar.
Em 2018, a bienal mais antiga da Península Ibérica, decorreu entre 15 de julho e 16 de setembro, e recebeu cem mil visitantes. A 20.ª edição apresentou mais de 600 obras, de 500 artistas de 35 países em 8.300 metros quadrados, num total de 14 espaços expositivos.