A direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde negou hoje que o vice-presidente do Conselho Fiscal tenha sido eleito de forma irregular, depois de ter sido posto a circular uma fotocópia de um recibo de pagamento que apontava essa mesma irregularidade.
Em causa estará o pagamento de vários meses de cotas numa única parcela, em dezembro de 2021, data das últimas eleições para os órgãos sociais da associação, nas quais Paulo Renato Rocha foi reeleito presidente da direção.
A fotocópia em questão foi mostrada durante a Assembleia Geral realizada na passada segunda-feira, contudo, a direção diz que a mesma não corresponde ao recibo original que se encontra arquivado nos serviços da associação, que, diz o seu presidente, mostra que o ‘vice’ tinha as quotas em dia.
“A situação que fora lançada na imprensa local, antes da Assembleia, põe em causa um elemento efetivo do Conselho Fiscal, pondo em questão o seu bom nome na praça pública, bem como de todos os Órgãos Sociais, os quais não se compadecem com mentiras e deturpações pelo que o caso seguirá os parâmetros legais como merece”, acusa a direção, em comunicado enviado pelo seu presidente a O MINHO.
Paulo Renato Rocha assegura que “o assunto será devidamente tratado pelas autoridades competentes, de forma a apurar factos”.
A direção quer saber “quem forneceu informações erradas” e “quem é o(a) autor(a) da fuga de informação negligente”, evidenciando que não foram respeitados “os princípios Estatutários, dado que tinha de ser solicitada essa informação por escrito ou consultada à Direção que tinha sido, democraticamente, eleita”.