Artigo de Vânia Mesquita Machado
Pediatra e escritora. Autora do livro Microcosmos Humanos. Mãe de 3. De Braga.
Entre as inúmeras notícias deprimentes de homicídios, acidentes e catástrofes naturais, intercaladas pela rotineira luta livre na arena política e o palavreado monocórdico dos comentadores, é uma animadora lufada de ar fresco assistir às imagens azafamadas da cadeia de preparativos realizados pelos voluntários do Banco Alimentar.
Miúdos e graúdos de ar bem-disposto em enxame atarefado, organizando minuciosamente a recolha de alimentos deste fim-de-semana, que ocorre como habitualmente à porta de vários hipermercados.
Pessoas que dão empenhadamente parte do seu tempo precioso de lazer sem pedirem nada em troca.
Qualquer ajuda é importante, seja uma lata de atum, um pacote de bolachas ou de arroz.
Quem leva consigo o saco vazio no carrinho de supermercado e o deposita à saída com a sua contribuição, pode ter a certeza que sai de alma cheia.
A solidariedade é gratificante, e mesmo que aparentemente se dê algo insignificante, como diz o ditado, a união faz a força.
Podemos fazer a diferença com esse gesto, evitando que alguém se deite de estômago vazio.
A poucos dias de se comemorar o Dia internacional da criança, a lembrança de comprar uma embalagem de leite em pó, de papas ou de fraldas, é uma forma concreta de proporcionar um sorriso arco-íris no rosto de uma criança.
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