Detido taxista que atropelou mortalmente jovem de Guimarães

Afonso Gonçalves tinha 21 anos
Foto: DR / Arquivo

O taxista que atropelou mortalmente Afonso Gonçalves, jovem de Guimarães, em Lisboa, foi detido ao final da tarde de ontem pela PSP.

Segundo o Correio da Manhã, o condutor terá confessado a autoria do atropelamento.

O veículo, que está bastante danificado, foi apreendido.

Atropelado na passadeira

Como O MINHO noticiou, o jovem vimaranense morreu atropelado por um táxi, na noite de segunda-feira, quando atravessava uma passadeira, na avenida dos Estados Unidos da América, em Lisboa.

O taxista, que conduzia um carro de marca Skoda, fugiu do local sem prestar assistência.

Devido à violência do embate, a vítima foi projetada 17 metros.

O jovem ainda foi transportado para o hospital, mas acabou por não resistir aos ferimentos.

O jovem estaria a sair da casa de um amigo quando foi atingido pelo automóvel.

O jovem de 21 anos era membro da anTUNiA – Tuna de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, onde estudava.

Tunas choram a morte

A trágica morte deixou o mundo das tunas académicas de luto e foram muitas as que manifestaram o seu pesar.

A anTUNiA escreve que “aqueles que tiveram o privilégio de conhecer o Afonso sabem bem o impacto que ele teve em todos os que o rodeavam. Mais do que um simples colega ou membro da tuna, ele era um amigo, alguém cuja presença era genuína e calorosa. A sua energia contagiante e a sua humildade faziam dele uma pessoa inesquecível, capaz de inspirar e unir todos à sua volta”.

E acrescenta: “No nosso pequeno universo tunante, o Afonso destacou-se pela forma como viveu intensamente cada momento e o partilhou com aqueles que o rodeavam. Apesar de a sua jornada ter sido interrompida muito cedo, ele viveu com uma paixão que poucos alcançarão. A sua capacidade de se entregar de coração à sua segunda casa, a anTUNiA, deixou uma marca que jamais será apagada. As músicas que ele tanto ansiava por cantar ficaram por entoar, os sonhos que queria realizar ficaram por cumprir, mas o legado que nos deixou é imensurável”.

 
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