Detido segundo suspeito de tentar matar mecânico que se recusou a reparar Mercedes em Braga

Já ficou em prisão preventiva
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO / Arquivo

A Polícia Judiciária (PJ) deteve o segundo suspeito de agredir violentamente um mecânico que se recusou a reparar um carro da marca Mercedes, numa oficina em Adaúfe, Braga, no mês de fevereiro. Entretanto, o homem, indiciado por tentativa de homicídio, foi levado a tribunal e vai aguardar julgamento em prisão preventiva.

Em comunicado, a PJ refere que o detido é filho do outro suspeito, detido no início de abril, e que após primeiro interrogatório judicial ficou em prisão preventiva.

O crime ocorreu ao início da tarde do passado dia 21 de fevereiro, nas instalações da referida oficina, na sequência da recusa da vítima em reparar o veículo pertencente a ambos os suspeitos.

“Não aceitando tal recusa, pai e filho agrediram a vítima de forma violenta, primeiramente com recurso a um taco de madeira e na continuidade das agressões com uma arma branca e um tijolo”, refere o comunicado.

O mecânico sofreu uma perfuração corto-perfurante na zona abdominal, do qual resultaram graves ferimentos, colocando em perigo a sua vida, o que graças ao imediato socorro médico foi possível evitar.

Como O MINHO noticiou, a vítima, com oficina automóvel na Avenida Imaculada Conceição, em Adaúfe, não quis fazer o serviço dado que, em ocasiões anteriores tinha trabalhado para um dos agressores, o pai, e este demorou muito tempo a pagar, querendo fazê-lo com a entrega de perfumes e de roupa, que vendia como feirante.

A vítima foi transportada para o Hospital de Braga, tendo sido sujeita a urgente intervenção cirúrgica e consequente tratamento, ficando internada durante alguns dias.

Os agressores colocaram-se em fuga, vindo a primeira detenção a ocorrer no passado dia 02 de abril.

“O segundo suspeito, até aqui com paradeiro desconhecido, apresentou-se no dia de ontem no Tribunal de Guimarães, onde foi dado cumprimento ao mandado de detenção fora de flagrante delito que sobre ele impendia”, refere o comunicado da PJ.

Presente a primeiro interrogatório judicial foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa.

 
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