O modelo de desenvolvimento urbano do município de Guimarães está centrado no papel das pequenas e médias cidades e na importância de construir um modelo de planeamento e de desenvolvimento do território, sempre de forma sustentável. A afirmação foi feita em Bruxelas pela vice-presidente da Câmara, Adelina Pinto, durante um fórum de política urbana no qual partilhou a mesa com a ‘alcaldesa’ galega de Ponteareas, Cristina Fernández, a autarca de Empoli (Itália), Brenda Barnini, e com o eurodeputado, Marcos Ros.
De acordo com fonte da associação do Eixo Atlântico, a autarca vimaranense explicou que Guimarães se candidatou a Capital Verde Europeia em 2017, tendo ficado na lista das cinco cidades mais pontuadas, e vai voltar a repetir a candidatura em 2023.
“Este é um galardão instituído e gerido pela Comissão Europeia que visa reconhecer as cidades que melhor cuidam do ambiente e do meio vital dos seus habitantes”, sublinhou.
O prémio analisa indicadores como o seu transporte municipal, as áreas urbanas e verdes que incorporam um uso sustentável da terra, a qualidade do ar e da água e da sua poluição acústica. Além disso, – salientou – a cidade de Guimarães encontra-se na lista de 100 cidades da União Europeia que participam na “Missão a 100 cidades inteligentes e climaticamente neutras para 2030”.
E explicou Adelina Pinto: “Estas cidades terão a oportunidade de trabalhar em rede, intercambiar melhores práticas entre cidades e receber apoio para envolver os cidadãos na consecução dos objetivos da missão”.
Já o Eixo Atlântico explica que, “devido à pandemia, os programas europeus 2021-2027 sofreram uma paralisação e grande atraso. Portanto, – acentua – é nestes momentos, quando as cidades apresentam em Bruxelas os seus projetos e experiências mais inovadoras, sobretudo, aquelas iniciativas relacionadas com o desenvolvimento de política urbana que possam ser objeto de financiamento”.