Desemprego desceu 4,3 por cento em Braga mas há 5.690 pessoas sem trabalho

Vereadores do PS visitaram Centro de Formação de Mazagão
Foto: DR / Arquivo

Os números do desemprego no concelho de Braga, em dezembro de 2022, e quando comparados com o período homólogo de 2021, desceram 4,3%. Em janeiro último eram 5.690. A constatação é dos vereadores do PS/Braga e foi feita, sexta-feira, após uma visita de trabalho ao IEFP, IP – Centro de Emprego e Formação Profissional de Braga (IEFP), nas suas instalações em Mazagão.

“Em Braga, a faixa etária dos 35-54 anos continua a ser a mais representativa, seguida da dos maiores de 55 anos. Neste espectro, a maioria dos desempregados é licenciada ou possui o ensino secundário”, dizem os autarcas.

Em nota de imprensa, o PS sustenta que “estes valores indiciam uma tendência decrescente, corroborada pelas recentes declarações da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em pleno parlamento, sobre os dados diários do desemprego registado no IEFP que indicam uma diminuição de seis mil inscritos em fevereiro”.

Foto: DR

700 ações de formação

Na reunião, foi ainda abordada a atividade desenvolvida pelo IEFP em conjunto com as empresas do concelho, “numa lógica de proximidade com vista a construir as melhores respostas, em matéria de formação, às necessidades do tecido empresarial local. Estas iniciativas, na área da formação profissional, servem para pessoas empregadas, desempregadas, reconhecimento, revalidação e certificação de competências e programas de apoio à contratação. Em 2022, foram iniciadas cerca de 700 ações de formação pelo Serviço de Formação de Braga, com mais de 12.500 formandos abrangidos”.

E acrescentam, os vereadores Artur Feio, Sílvia Sousa, Adolfo Macedo e Ricardo Sousa: “Ainda em matéria de formação, foi sublinhada a capacidade educativa/formativa instalada no IEFP, com destaque para o seu potencial, em articulação com o município, na resposta aos sinais de alguma sobrelotação das escolas de Braga, bem como às necessidades educativas/formativas locais. Embora a localização tenha sido apontada como um possível desincentivo à opção por aquela instituição, é importante realçar as alternativas existentes em matéria de acessibilidade e mobilidade, bem como o potencial do IEFP enquanto âncora dinamizadora da atividade económica, em particular, naquela freguesia”.

E, sobre esta vertente concluem: “a nossa visita permitiu constatar a relevância da formação profissional no combate ao desemprego e na promoção e criação de emprego com qualidade e sustentável, traduzida nos diversos investimentos realizados sobretudo ao nível dos equipamentos de apoio a diversas áreas de formação, designadamente, soldadura, hotelaria ou ação social/saúde”.

Integração dos migrantes

O encontro no IEFP incluiu a análise da problemática da integração da comunidade migrante; os desafios que se colocam à integração no mercado de trabalho dos migrantes, a começar pelo desafio da língua, ao qual a instituição respondeu com medidas que incluem cursos de português e acompanhamento dos migrantes, com deslocações aos locais onde estes se encontram alojados.

 
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