Desemprego desce nos maiores concelhos do Minho

Norte é a região do país onde há mais pessoas à procura de trabalho
Desemprego desce nos maiores concelhos do minho
Foto: DR / Arquivo

Dos grandes municípios da região do Minho, todos tinham menos desemprego registado em junho do que no início do ano, mas em Famalicão e Viana do Castelo a situação é pior do que no mês homólogo de 2024. Guimarães era o concelho com maior número absoluto de desempregados (6.176), em junho, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Mesmo assim, a situação vimaranense, quando comparada com o início deste ano, quando havia 6.749 desempregados no concelho, é melhor, passou a haver menos 573 pessoas sem emprego neste território. A situação de Guimarães também é melhor (-303) que no mês de junho de 2024 e, embora tenha havido um crescimento desde maio deste ano (18), ele é residual.

Em Braga, o número de desempregados registados no IEFP, em junho, era de 5.804, menos 586 do que em janeiro, quando eram 6.390. De maio para junho deste ano, houve uma redução do número de desempregados, em Braga, de 6.045 para 5.804 (-241). Barcelos alinha pelo mesmo padrão de redução do número de desempregados. Em janeiro de 2025, eram 2.807, em junho deste ano, já só estavam inscritos 2.409 (-398). De maio para junho deste ano, em Barcelos, passaram a haver menos 113 pessoas à procura de emprego.

Em Famalicão havia, em junho, menos 306 desempregados do que em janeiro, eram, neste último mês de registo, 3.815. Quando comparada com o mês homólogo de 2024, a situação piorou, em Famalicão, agora há mais 178 pessoas à procura de emprego. O mesmo acontece em Viana do Castelo, em que houve uma redução do número de pessoas desempregada de janeiro para junho, de 2.209 para 1.975 (-234), mas em que a comparação com o mês de junho de 2024, revela que havia, em junho, mais 206 desempregados registados.

Segundo o IEFP, os grupos profissionais mais afetados pelo desemprego são: os trabalhadores não qualificados (29,8%); trabalhadores dos serviços pessoais de proteção, segurança e vendedores (19,8%); pessoal administrativo (10,8%); e os especialistas das atividades intelectuais e científicas (10,2%).

As atividade económicas de origem dos desempregados são: serviços, com destaque para o imobiliário (72,1%); 21,5% eram provenientes do setor secundário, com especial relevo para a construção; o setor agrícola só contribuiu com 4,3% para os números do desemprego, em junho.

Norte é a região do país com mais desempregados

Havia 293.488 pessoas desempregadas registadas nos centros de emprego, em Portugal, no mês de junho, 40% destas (117 920) concentravam-se na Região Norte. Estes números representam uma descida, no Norte, de 1,9% de pessoas sem emprego, relativamente ao mês de maio e de – 1,7% quando comparados com junho do ano passado. É uma descida menos expressiva na região do que em Portugal como um todo, em que se registaram -2,5% de desempregados em junho do que em maio e em que, na comparação com o mês homólogo de 2024, há uma quebra de 3,8%. Só 18,3% das ofertas de emprego é que são para a Região Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Centro estão à frente. Todos os grandes municípios da região do Minho estão com menos desempregados inscritos agora que no início deste ano.

A região Norte de Portugal concentra, aproximadamente, 35% da população, 3,6 milhões de habitantes. Em junho, segundo os números divulgados pelo IEFP, era nesta região que se concentravam 40% dos desempregados inscritos no seus centros (117.920 pessoas). Este números representam uma descida ligeira (-1,9%) quando comparados com maio deste ano ou com junho do ano passado (-1,7%). No país, em junho, havia 293 488 pessoas inscritas nos centros de emprego, uma descida de 2,5% relativamente ao mês anterior e -3,8% que em junho de 2024. 

Quanto à oferta de emprego, na Região Norte, ela foi 44,5% superior em junho do que no mesmo mês de 2024. Um aumento, ainda assim, inferior ao do todo nacional, em que a oferta de emprego, em junho, foi quase 50% maior que no mesmo mês do ano anterior. É nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo (41,3%) e do Centro (21,3%) que se acumulam a maioria das ofertas de emprego. A Região Centro regista um aumento, face ao mês homólogo de 2024, de 58,9%, só comparável ao Algarve, onde o aumento, relativamente a junho do ano passado, foi de 62,7%, mas num número absoluto muito inferior. A Região Norte, apesar de ter 40% dos desempregados registados, em junho, só teve 18,3% das ofertas de emprego no país.

No total, houve 3.542 ofertas de emprego, num momento em que há 117.920 desempregados registados na região.

 
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