A Câmara de Guimarães revelou esta quarta-feira ter acionado o plano de ação para várias autoridades fiscalizadoras investigarem “a autoria da descarga ilegal” no rio Ave, detetada esta manhã nas imediações da captação do Bioso, freguesia de Gondomar.
Em comunicado, a autarquia esclarece que já estiveram no local, a “apurar responsabilidades”, a Agência Portuguesa do Ambiente do Norte, o Serviço de Proteção da Natureza, Ambiente e Proteção Animal (SEPNA) da GNR, o Serviço de Proteção Civil de Guimarães e a Vimágua, empresa intermunicipal que faz a gestão e exploração dos sistemas públicos de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público.
“As entidades fiscalizadoras já se encontram no terreno, desde a manhã desta quarta-feira, com o objetivo de apurar responsabilidades em relação a um atentado ambiental verificado às 09h30”, destaca o município.
Segundo a Câmara, “a intervenção decorre do Plano de Ação para a Despoluição do rio Ave, criado pela Câmara de Guimarães em articulação com instituições envolvidas na gestão da bacia hidrográfica do Ave”.
A Câmara de Guimarães nota que este Plano de Ação para a Despoluição do rio Ave pretende “corrigir comportamentos, eliminar focos poluidores e, apurando-se a autoria das descargas ilegais, aplicar meios coercivos sobre o infrator com o objetivo de salvaguardar o património ambiental vimaranense”.
“A Câmara está preocupada em defender o rio Ave e em fazer essa articulação com as instituições fiscalizadoras, realizando um trabalho de descontaminação da água, de monitorização de fontes poluidoras e de identificação de setores de atividade com elevado potencial poluente. Esse trabalho começou em janeiro de 2015 e tem de ser bem-sucedido”, sublinhou o presidente da autarquia, Domingos Bragança.
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