Os deputados do PSD eleitos por Braga criticam alegados atrasos contínuos na distribuição do correio no concelho da Póvoa de Lanhoso, através de uma pergunta ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, foi hoje divulgado.
De acordo com o PSD, este problema decorre da escassez de recursos humanos e por decisões da empresa CTT,” às quais os cidadãos são alheios”.
Os deputados afirmam que a “distribuição da correspondência na Póvoa de Lanhoso, está, mais uma vez, gravemente afetada, colocando os mesmos em falta com as suas obrigações devido ao reiterado comportamento dos CTT”.
Os oito parlamentares assinalam que “compete ao Governo garantir que as populações beneficiem da oferta permanente de serviços postais em todo o país, com qualidade adequada de forma a responder às necessidades de comunicação das pessoas e das empresas”.
“No concelho de Póvoa de Lanhoso a distribuição do serviço postal não tem servido os interesses das pessoas nem das empresas, tal é o seu atraso. É inconcebível que os cidadãos, que são assinantes de jornais diários, cheguem a estar dez dias sem rececionarem qualquer tipo de correio e sem o referido jornal que é diário, mesmo os residentes da vila”, referem os deputados.
Afirmam ainda que no final do mês “os cidadãos têm que pagar o IMI e ainda não receberam a respetiva notificação, ou seja, não podem planear o seu orçamento familiar pois não sabem quanto vão pagar”.
“As cartas do IEFP, da Segurança Social, do Tribunal ou da Junta Médica, os vales de pensão de muitos idosos, as consultas médicas agendadas por carta postal, não chegam a tempo e horas com prejuízos graves para as suas vidas”, acrescentam.
“O que acontece a quem falta a uma Junta médica porque recebeu a notificação dias depois? E quantidade de pessoas que se dirigiram ao Tribunal porque não receberam atempadamente a informação de que o julgamento foi adiado ou não compareceram no tribunal porque não receberam a notificação atempadamente?”, questionaram os deputados.