Após vários dias marcados por incêndios, os distritos de Braga e Viana do Castelo vão estar sob aviso amarelo na sexta-feira devido à previsão de chuva forte e trovoada, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O aviso estará em vigor entre a meia-noite e as 15:00 e estende-se aos distritos do Porto e Aveiro.
Segundo o IPMA, são esperados “aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada”.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Chuva pode provocar deslizamentos nas zonas dos fogos
A Proteção Civil alertou para a chuva forte que pode provocar deslizamento de terras nas zonas afetadas pelos fogos dos últimos dias.
“A situação do ponto de vista meteorológico durante o dia de hoje tende a ter uma melhoria em relação aos incêndios rurais, contudo as próximas 12 horas ainda são complexas. Com esta alteração da meteorologia é expectável que possa haver algum vento intenso. Quem está no terreno, os operacionais e a população, têm de ter atenção às rotações dos ventos e às alterações das frentes do fogo que ainda estão ativas”, disse aos jornalistas o comandante nacional de emergência e proteção civil.
Na conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em Carnaxide, Oeiras, para fazer um ponto de situação dos incêndios que lavram nas regiões do norte e centro de Portugal desde domingo, André Fernandes avançou que a “situação meteorológica vai alterar-se ao longo dia de hoje, a partir das 20:00”, estando previstos aguaceiros que vão começar na região sul do país e estender-se gradualmente para as zonas centro e norte.
O comandante nacional alertou para que sejam tomadas algumas medidas preventivas sobretudo nas zonas afetadas pelos incêndios, onde a chuva poderá ser “pontualmente forte” na sexta-feira e sábado.
Segundo André Fernandes, as áreas afetadas pelos incêndios rurais vão ficar sem coberto vegetal, ficando assim “mais expostas e vulneráveis à precipitação” e pode “ocorrer o arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias” e deslizamento de terras.
Com Lusa