‘Curtir Ciência’ e CP-Comboios de Portugal celebraram protocolo de cooperação

O “Curtir Ciência” e a CP – Comboios de Portugal celebraram uma parceria que vai permitir trazer, por via ferroviária, visitantes de fora de Guimarães ao Centro Ciência Viva, instalado em Couros, informou, esta segunda-feira, o Centro Ciência Viva de Guimarães.

A parceria, designada “Vá de Comboio ao Curtir Ciência”, contempla tarifas especiais nas viagens da CP e no acesso ao Centro Ciência Viva.

Sérgio Silva, diretor do Ciência Viva de Guimarães, vê nesta parceria uma porta aberta para “captar outro tipo de público que vive fora de Guimarães, mas relativamente perto da cidade e que pode ver nestes preços especiais um fator aliciante”.

“Temos a noção de que há um público potencial que pode chegar até nós através de comboio, de Vizela, Braga, Santo Tirso, Trofa, mas também do Grande Porto, ou da linha de Aveiro e Marco de Canaveses”, justificou o diretor.

O acordo estabelecido com a transportadora nacional prevê viagem de ida e volta em comboio urbano e visita guiada ao Curtir Ciência por um valor de 3,50 euros. Além disso, confere descontos nas viagens de grupo nos serviços Alfa, Intercidades, Regional e InterRegional.

Sérgio Silva esclareceu que esta parceria se insere na política de abertura a outras entidades que o Centro, inaugurado há dois meses, tem procurado estabelecer.

“Este não é um espaço que se quer fechado sobre si próprio, faz parte da comunidade e pretende interagir e cooperar com instituições e empresas que partilham desta filosofia e com as quais podemos ter objetivos conciliáveis. Nesse sentido, estaremos sempre disponíveis para parcerias como esta que estabelecemos com a CP”, afirmou.

O Ciência Viva de Guimarães – o vigésimo centro da rede nacional – está instalado na antiga fábrica de curtumes Âncora, na Zona de Couros. Inaugurado há dois meses (17 de dezembro de 2015) tem registado a afluência de centenas de alunos de escolas de vários pontos do país, do Minho ao Alentejo.

O público escolar, admite Sérgio Silva, representa uma parcela significativa do número de visitantes, mas há outros públicos.

“Os seniores têm memórias bem vivas da atividade da antiga fábrica de curtumes. Esse lado de preservação do património industrial, que é também preservação da memória, diz muito a esse público”, sublinhou o diretor do Ciência Viva de Guimarães.

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