Curso de Comandos em que militar de Ponte de Lima perdeu a vida retoma atividades esta quinta-feira

O 127.º Curso de Comandos, no qual Dylan Silva, militar de Ponte de Lima, perdeu a vida, vai ser retomado na quinta-feira, após a reavaliação médica dos militares não ter revelado contra indicações clínicas que impeçam a sua continuidade, anunciou hoje o Exército.

Em comunicado, o Exército anunciou que o Chefe do Estado-Maior do ramo, Rovisco Duarte, autorizou que o 127.º curso retomasse as atividades previstas no plano “considerando que a avaliação não revelou contra indicações clínicas que impeçam a continuidade”.

O conjunto de exames e análises feitos incidiram sobre o estado geral de saúde, uma avaliação da degradação de funções específicas e incluíram uma entrevista individual com um clínico.

Os resultados dos exames e análises foram avaliados por médicos das especialidades de medicina desportiva, interna, cardiologia e ortopedia.

Os instruendos que estão ou estiveram internados no Hospital das Forças Armadas continuam o seu processo de recuperação, adiantou o porta-voz do Exército.

A ser ouvido na comissão parlamentar de Defesa, o ministro da tutela, Azeredo Lopes, começou por lamentar os “trágicos acontecimentos” que resultaram na morte de dois militares na sequência do treino de instrução no passado dia 04 – um dos quais Dylan Silva, de Gemieira, em Ponte de Lima – e transmitiu a solidariedade do Governo às famílias, que disse estarem a ser acompanhadas por psicólogos do Exército.

Azeredo Lopes disse já ter sido informado pelo CEME que o 127.º curso retomaria as atividades na quinta-feira e destacou que as razões que levaram, por precaução, a interromper o curso “estão encerradas”.

Sobre esta questão, Azeredo Lopes considerou ainda que “independentemente da opinião sobre a valia dos Comandos houve um consenso muito relevante” em termos políticos e elogiou o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, e a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas.

“Eu tenho a obrigação de destacar muito pela positiva o sentido de Estado que é minha obrigação quer no líder do PSD, quer no líder do CDS-PP, Assunção Cristas”, disse.

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