O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Francisco George, afirmou esta quarta-feira que a Cruz Vermelha vai utilizar mais a sua capacidade instalada na região do Minho, ao serviço dos cidadãos, para além do transporte dos doentes, onde já tem um papel preponderante.
Francisco George, que falava ao final da manhã desta quarta-feira, durante a assinatura do protocolo com o Hospital de Braga para o transporte de doentes, deu como exemplo as Delegações de Braga, de Amares, de Macieira de Rates, do Alto Minho e de Salamonde para afirmar “a capacidade operacional instalada e a qualidade dos nossos colaboradores”.
De acordo com o anterior diretor-geral de Saúde, “a nossa capacidade instalada é para ser utilizada” e a evidenciar tal propósito referiu-se à metáfora dos bombeiros dos aeroportos, “que se presume nunca serem utlizados, que é o contrário do que quer a Cruz Vermelha”.
Segundo Francisco George, “a Cruz Vermelha Portuguesa tem mais de mil ambulâncias, só a Delegação de Macieira de Rates tem nada menos do que 16 ambulâncias, o que é um número muito significativo da nossa capacidade operacional instalada ao longo do país”.
Francisco George explicou que “a Cruz Vermelha assenta em três pilares fundamentais, a emergência (onde se insere o transporte de doentes em ambulância) e que inclui todos os casos de socorro e as situações de catástrofe; as respostas sociais (muito ativas também aqui na Delegação de Braga, com sem-abrigo, idosos, crianças e as mães que não têm onde deixar os filhos para irem trabalhar) e a área da saúde, como sucede com os cuidados continuados, mas também com a formação tendo escolas em Chaves, Oliveira de Azeméis e Lisboa, agora juntas, que formam sempre prestadores de serviços de saúde excelência”.
Linha Azul da CVP: 212 222 222
Na sua intervenção, Francisco George anunciou a existência de uma linha azul e com o número de telefone 212 222 222, “onde as pessoas poderão saber tudo aquilo que diz respeito à Cruz Vermelha Portuguesa, falar connosco, com os nossos dirigentes, com as relações públicas, sobre donativos, como são aplicadas, quais as despesas que nós temos e até os nossos extratos bancários, bem como ainda doar o anual meio por cento do IRS”.
O protocolo com o Hospital de Braga foi hoje assinado por Francisco George (presidente da Cruz Vermelha Portuguesa), com Vasco Luís de Mello (presidente do Conselho de Administração) e João Ferreira (presidente da Comissão Executiva) do Hospital de Braga.
