Cristiana da Costa Barbosa, atualmente a trabalhar na empresa Águas do Norte, vai integrar, em 2018, a administração da firma municipal AGERE – Águas, Efluentes e Resíduos de Braga.
A escolha pertenceu ao Município e teve a anuência dos três “privados” que integram a sociedade, uma parceria público-privada.
O presidente da Câmara, Ricardo Rio garantiu, a propósito, aos jornalistas, que a escolha nada teve de partidário ou de “amiguismo”: “não sei a inclinação política da pessoa escolhida, sei sim que tem curriculum e experiência”, afirmou, respondendo, assim, às críticas nesse sentido da oposição, com relevo para as do vereador comunista, Carlos Almeida.
O autarca da Coligação Juntos por Braga falava aos jornalistas no final da reunião de Câmara, onde foram discutidos o Plano e o Orçamento para 2018, documentos aprovados pela maioria PSD/CDS com os votos contra do PS e da CDU.
Questionado sobre a assunção pelo atual administrador Rui Morais da presidência da empresa, cargo até agora ocupado pelo Presidente da Câmara, Ricardo Rio, bem como da Braval, a empresa intermunicipal de tratamento de lixos, o autarca disse que se trata de um “reforço da gestão” de ambas as empresas públicas.
O município de Braga é o maior acionista da Braval, uma sociedade que tem, ainda, como acionistas, os municípios de Vila Verde, Amares, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho e Terras de Bouro, que terão já dado o seu aval.
A Assembleia Geral da AGERE irá, ainda, votar, em reunião ainda não agendada e pelo segundo ano consecutivo, uma proposta de redução generalizada de 2,5% no preço da água, do saneamento e dos resíduos, proposta essa que será posteriormente apresentada em sede de reunião do Executivo Municipal.
Segundo a mesma fonte, as duas alterações têm também a concordância do acionista privado da AGERE, a Geswater, com 49 por cento do capital, que é detida pela Rodrigues & Névoa, pela DST e pela ABB.