A líder do CDS-PP fez hoje uma tarde de campanha tranquila em Viana do Castelo, visitou a congregação da senhora da Caridade e foi passear ao centro da cidade para comer uma das famosas bolas de Berlim.
À hora escolhida, cerca das 15:30, numa tarde amena e soalheira, não havia muita gente na rua nem, segundo a comitiva do CDS, se tratava de uma arruada, não havia algazarra, batuques, bombos nem palavras de ordem.
Questionada pela Lusa, sobre o facto de as imagens da sua campanha na TV mostrarem as ações com menos pessoas do que as dos restantes partidos, Assunção Cristas respondeu com um sorriso e uma frase repetida duas vezes: “Estou muito tranquila.”
Pela avenida central da cidade, Cristas e o deputado Filipe Anacoreta Correia (eleito em 2015 na coligação com o PSD, por outro distrito) foram distribuindo panfletos e, com mais ou menos entusiasmo, iam recebendo “as propostas do CDS” e o pedido de “deem-nos força” repetido por uma sorridente Assunção Cristas.
Mesmo quando alguém lhe dizia que já tinha decidido em quem votar, e não seria no CDS, a líder centrista respondia que o “importante é ir votar”.
E quando passou por um café, junto a grupo de homens que se diziam votantes da esquerda – um dele exibia o símbolo do Bloco no telemóvel – comentou que em Viana há um deputado em disputa entre os centristas e os bloquistas.
Aos mais recetivos, dava vários panfletos, com a sua foto e de Anacoreta Correia, pedindo-lhes que distribuíssem por “indecisos” ou que levassem mais familiares a “dar força” ao CDS.
Antes do passeio pela cidade, Cristas foi, no dia do idoso, visitar o lar da congregação da Caridade, um centro de dia que onde vivem 150 pessoas e onde estava a decorrer o “baile do idoso”, com música ao vivo.
Uma ação de campanha, justificou, para “chamar a atenção para o que se vive em muitas regiões” do país, e também no Alto Minho, onde se regista um “índice muito grande de envelhecimento” que, em alguns concelhos do distrito, é o dobro da média nacional.
Daí, revisitou as propostas do programa eleitoral do partido para a demografia, a começar pela criação de uma “rede de apoios e de cuidadores para os mais idosos, para que ninguém fique sozinho” e que tenha o apoio de uma instituição ou “o contacto de uma pessoa a quem ligar se for necessário”
“Dar força ao CDS é dar força a esta agenda de apoio aos mais idosos”, disse.
E à pergunta de como se vê a envelhecer, Assunção Cristas respondeu: “Feliz e acompanhada por aqueles de quem mais gosto.”