A direção do agrupamento de escolas Muralhas do Minho, em Valença, disse que “está a averiguar” uma alegada ameaça com arma branca de um aluno a outro no recreio do estabelecimento de ensino.
A subdiretora daquele agrupamento, Olinda Sousa, não quis revelar mais pormenores sobre o caso, nomeadamente se o aluno suspeito foi suspenso até conclusão do processo de averiguações, alegando tratar-se de “dados confidenciais que serão tratados corretamente e de acordo com os procedimentos previstos para este tipo se situações”.
O pai da alegada vítima contou que o caso ocorreu na quinta-feira passada, cerca das 10:10, durante o recreio quando o filho, de 11 anos, “saiu em defesa de uma colega que estava a ser agredida por um aluno mais velho com cerca de 13 anos”.
“Já não é a primeira vez que o meu filho vai em defesa da colega. Desta vez o agressor cuspiu-lhe na cara, queimou-lhe o cabelo com um isqueiro, agarrou-o pelas costas e encostando-lhe uma navalha ao pescoço, ameaçando que voltava a repetir a agressão”, especificou Carlos Coutinho.
O encarregado de educação lamentou que “a escola não o tenha informado do caso, que a agressão não tenha sido reportada aos agentes do programa “Escola Segura”, que o aluno agressor continue a ir à escola, que o filho esteja assustado e com medo e só obrigado é que hoje foi às aulas”.
“O meu filho já chegou a levar falta de material por não ter a caderneta que serve de comunicação entre a escola e os pais. Passa-se um caso destes e ninguém nos informa. Foi o miúdo que, quando chegou a casa, contou à mãe e os vizinhos, com filhos a estudar na mesma escola, confirmaram o caso”, disse.
O comando territorial da GNR de Viana do Castelo afirmou “não existir nenhuma queixa formalizada no posto de Valença e que o caso não foi comunicado, pela escola, aos agentes do programa Escola Segura”.
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