A estrutura que gere os cuidados de saúde no distrito de Viana do Castelo garantiu esta terça-feira alternativas para os utentes da extensão de saúde da freguesia Vila Nova de Anha, sem médico de família há sete meses.
Aquela extensão de saúde, na margem esquerda do rio Lima, em Viana do Castelo, tinha, até setembro, uma médica que agora se encontra de baixa e que assegurava dois períodos por semana, uma manhã e outro à tarde.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) assegurou que a extensão de saúde de Vila Nova de Anha, que serve 323 utentes, “não vai encerrar” e apontou as alternativas para o imediato, “articuladas” numa reunião realizada na segunda-feira com a Junta de Freguesia de Vila Nova Anha, que “irá assegurar transporte, duas vezes por semana, aos utentes que dele necessitem”.
Segundo a ULSAM, “os utentes que queiram podem inscrever-se provisoriamente nos médicos da Unidade de Cuidados de Saúde Primários ou Unidade de Saúde Familiar do Centro de Saúde de Darque, a cerca de 2,5 quilómetros, sem prejuízo de poderem, novamente, inscrever-se na médica de família quando esta regressar à sua atividade em Vila Nova de Anha”.
Os utentes de Vila Nova de Anha que não queiram inscrever-se noutros profissionais de saúde “terão sempre assegurado o atendimento em consulta aberta no Centro de Saúde de Darque”.
A extensão de saúde, localizada nas instalações do centro social paroquial de Vila Nova de Anha, “já serviu cerca de 1.500 utentes, mas ao longo dos anos, devido à instabilidade do serviço, foi perdendo utentes, contando atualmente com cerca de 323, sobretudo, idosos”.
A ULSAM gere o hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, o hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima e 13 centros de saúde espalhados pelo Alto Minho.