A Deepbond é uma aplicação de encontros, criada em Braga, em junho de 2024, com o objetivo de ajudar a criar “relacionamentos sérios”. Em Portugal, já tem mais de cinco mil utilizadores, que estabeleceram três mil conexões e trocaram mais de 77 mil mensagens. Agora, o objetivo é chegar a mercados internacionais, como os Estados Unidos da América.
Miguel Vieira, responsável pela empresa, explica que esta aplicação se destaca por “um processo de conexão único, orientado para decisões mais ponderadas, desenhado para fomentar um maior alinhamento entre as aspirações, interesses, valores e estilo de vida de cada pessoa”.
“A Deepbond apresenta uma comunidade equilibrada, com 41% de utilizadores mulheres – uma taxa acima da média neste tipo de aplicações – e 71% pertencentes à faixa etária dos 30 aos 49 anos. Geograficamente, a maior concentração está em Lisboa, Porto e Braga, mas a aplicação já conta com utilizadores de mais de 140 cidades, demonstrando um alcance crescente e diverso em Portugal”, pode ler-se no comunicado enviado a O MINHO.
A aplicação é gratuita e está disponível na App Store (para iPhone) e na Play Store (para Android).
Depois de instalar a aplicação, o utilizador tem de definir um nome, data de nascimento, género, e carregar uma foto de perfil. Em seguida, tem de partilhar a sua localização e definir pelo menos dois ‘dealbreakers’ para que o seu perfil fique ativo na Deepbond.
Para 2025, a Deepbond prepara-se para consolidar o seu crescimento em Portugal e expandir internacionalmente, com foco nos mercados dos EUA, Reino Unido e França.
“Nesta fase inicial, já recebemos ‘feedback’ muito positivo, o que nos motiva a ampliar o alcance da Deepbond, promovendo um crescimento sustentável”, afirma Miguel Vieira, citado no comunicado.
A ‘startup’ tem como objetivo consolidar a aplicação no mercado português, enquanto se prepara para captar capital e expandir para mercados estratégicos, como os EUA, Reino Unido e França. A primeira ronda de investimento será crucial para reforçar a equipa, e sustentar um crescimento mensal superior a 15% no número de utilizadores.
O que é diferente do Tinder ou Bumble?
Apesar de partilhar algumas semelhanças com plataformas, como o Tinder ou o Bumble, a Deepbond diferencia-se “desde logo pela abordagem na descoberta de perfis”.
“Os utilizadores podem explorar livremente todos os perfis (à sua volta) que correspondem às suas preferências (distância, idade, género, entre outros), antes de tomar qualquer decisão. Ao contrário de muitas outras plataformas, que exigem uma decisão imediata para avançar para o próximo perfil, a Deepbond permite que cada utilizador deslize por quantos perfis quiser e tome decisões ao seu próprio ritmo. Além disso, a aplicação utiliza um algoritmo inteligente que sugere perfis especialmente relevantes, proporcionando uma experiência mais personalizada para cada utilizador”, refere o comunicado.
Além disso, os ‘dealbreakers’ marcam “uma diferença significativa e distingue verdadeiramente a Deepbond de outras aplicações”, porque “permitem aos utilizadores filtrar as pessoas que não cumprem os seus requisitos, e destacam os aspetos fundamentais para estabelecer uma conexão profunda”.
“Quando o utilizador se interessa por alguém, precisa de responder aos ‘dealbreakers’ da pessoa e obter, pelo menos, a pontuação mínima para que o seu ‘gosto’ seja visível. Quando existe interesse mútuo entre duas pessoas e ambas passam os ‘dealbreakers’ uma da outra, é criada uma conexão. Para aproveitar a oportunidade de conhecer a outra pessoa, ambos têm 24 horas para enviar a primeira mensagem. Depois disso, os utilizadores ficam com cinco dias para conversar e explorar a profundidade da sua conexão”, conclui o comunicado.
