A região do Minho tem dois concelhos em risco extremo de contágio por covid-19 (acima dos 960 casos por 100 mil habitantes) e onze em risco muito elevado (entre 480 e 960 casos por 100 mil habitantes).
Os dois concelhos em risco extremo (não semana passada não havia nenhum neste patamar) são Monção, com uma incidência de 1.061 casos por 100 mil habitantes, e Ponte da Barca, com 1.054.
Os onze concelhos (na semana passada eram oito) em risco muito elevado são os seguintes: Braga, Barcelos, Vila Verde, Amares, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Esposende, Cabeceiras de Basto, Viana do Castelo, Arcos de Valdevez e Ponte de Lima.
A incidência de casos de covid-19 continua a subir em quase todos os concelhos do Minho.
No distrito de Braga, só desceu em Terras de Bouro, Celorico de Basto e Cabeceiras de Basto, subindo em todos os outros.
Segundo o boletim, referente ao período entre 09 a 22 de dezembro, a incidência nos concelhos do distrito de Braga é a seguinte: Braga (820 casos por 100 mil habitantes), Guimarães (392), Barcelos (544), Famalicão (441), Vila Verde (639), Amares (697), Póvoa de Lanhoso (540), Vieira do Minho (314), Fafe (725), Esposende (805), Vizela (297), Celorico de Basto (302), Terras de Bouro (285) e Cabeceiras de Basto (541).
Já no Alto Minho, a incidência só desce em Cerveira e sobe em todos os outros concelhos, com destaque para Monção e Ponte da Barca que passam a risco extremo.
No Alto Minho registam-se as seguintes taxas de incidência por 100 mil habitantes: Viana do Castelo (506), Cerveira (169), Caminha (374), Ponte da Barca (1.054), Monção (1.061), Arcos de Valdevez (674), Melgaço (363), Paredes de Coura (248), Ponte de Lima (519) e Valença (409).
Incidência e Rt sobem a nível nacional
A incidência de infeções com o vírus SARS-CoV-2 voltou hoje a aumentar a nível nacional, passando para 630,8 casos por 100 mil habitantes, e o índice de transmissibilidade (Rt) subiu para 1,11, segundo os dados oficiais de hoje.
De acordo com o boletim sobre a pandemia em Portugal divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em termos nacionais, a taxa de incidência passou, desde quarta-feira, de 579,3 casos de infeção por 100 mil habitantes a 14 dias para os atuais 630,8.
Considerando apenas Portugal continental, este indicador registou também um crescimento de 582,3 casos por 100 mil habitantes para 633,1.
O Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus – subiu hoje após vários dias a descer, passando de 1,07 a nível nacional e 1,06 no continente para 1,11.
Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias – indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia – são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.
A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.851 pessoas e foram contabilizados 1.266.037 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.