Subiu de cinco para oito o número de concelhos do Minho em risco muito elevado de contágio por covid-19 (entre 480 e 960 casos por 100 mil habitantes): Braga, Amares, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Esposende, Cabeceiras de Basto, Ponte da Barca e Monção.
Em relação à semana passada, Terras de Bouro e Cerveira desceram desse patamar, enquanto Póvoa de Lanhoso, Fafe, Esposende, Cabeceiras de Basto e Monção subiram o nível de risco.
A incidência de casos de covid-19 continua a subir em quase todos os concelhos do Minho.
No distrito de Braga, só desceram em Terras de Bouro (de 744 para 364) e ligeiramente em Vieira do Minho, subindo em todos os outros.
Segundo o boletim, referente ao período entre 02 a 15 de dezembro, a incidência nos concelhos do distrito de Braga é a seguinte: Braga (727 casos por 100 mil habitantes), Guimarães (320), Barcelos (431), Famalicão (423), Vila Verde (479), Amares (685), Póvoa de Lanhoso (531), Vieira do Minho (221), Fafe (626), Esposende (530), Vizela (209), Celorico de Basto (455), Terras de Bouro (364) e Cabeceiras de Basto (599).
Já no Alto Minho, a incidência só desce em Cerveira e Valença, mantém-se em Ponte da Barca e Melgaço e desce nos restantes municípios.
No Alto Minho registam-se as seguintes taxas de incidência por 100 mil habitantes: Viana do Castelo (371), Cerveira (236), Caminha (171), Ponte da Barca (856), Monção (547), Arcos de Valdevez (457), Melgaço (163), Paredes de Coura (201), Ponte de Lima (404) e Valença (394).
País: Incidência volta a aumentar e Rt desce ligeiramente
A incidência de infeções com o vírus SARS-CoV-2 voltou a aumentar a nível nacional, passando para os 525,5 casos por 100 mil habitantes, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) diminuiu ligeiramente para 1,07.
De acordo com o boletim sobre a pandemia em Portugal divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em termos nacionais, a taxa de incidência passou, desde quarta-feira, de 508,8 casos de infeção por 100 mil habitantes a 14 dias para os atuais 525,5.
Considerando apenas Portugal continental, este indicador registou também um crescimento de 514,4 casos por 100 mil habitantes para 531,2.
O Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus — registou uma descida muito ligeira, tanto a nível nacional como em Portugal continental, dos 1,08 registados na quarta-feira para 1,07.
Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias – indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia – são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.
A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.741 pessoas e foram contabilizados 1.215.774 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.