A incidência de casos covid-19 subiu em praticamente todos os concelhos dos distritos de Braga e Viana do Castelo. A taxa de incidência voltou a ‘disparar’ em Braga (de 229 casos por 100 mil habitantes para 413), Ponte da Barca (de 207 para 451). Outras das subidas mais significativas registam-se em Ponte de Lima (de 248 para 375) e Valença (de 197 para 424). Terras de Bouro (697) é o concelho com a taxa mais elevado do Minho e continua em risco muito elevado de contágio (patamar entre os 480 e os 960).
No distrito de Braga, os casos só se mantiveram em Vizela e subiram em todos os outros concelhos.
Segundo o boletim, referente ao período entre 11 a 24 de novembro, a incidência nos concelhos do distrito de Braga é a seguinte: Braga (413 casos por 100 mil habitantes), Guimarães (126), Barcelos (186), Famalicão (136), Vila Verde (133), Amares (221), Póvoa de Lanhoso (130), Vieira do Minho (153), Fafe (178), Esposende (176), Vizela (84), Celorico de Basto (132), Terras de Bouro (697) e Cabeceiras de Basto (84).
Já no Alto Minho, a incidência só desce em Arcos de Valdevez e sobe em todos os outros municípios.
No Alto Minho registam-se as seguintes taxas de incidência por 100 mil habitantes: Viana do Castelo (215), Cerveira (124), Caminha (82), Ponte da Barca (451), Monção (34), Arcos de Valdevez (130), Melgaço (100), Paredes de Coura (224), Ponte de Lima (375) e Valença (424).
País: Incidência aumenta e Rt baixa ligeiramente
A taxa de incidência do vírus SARS-CoV-2 a nível nacional voltou a registar um aumento significativo, passando para 279,8 casos por 100 mil habitantes, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) desceu ligeiramente para 1,19.
Segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS), a nível nacional, a taxa de incidência passou, desde quarta-feira, de 251,1 para 279,8 casos de infeção por 100 mil habitantes a 14 dias.
Considerando apenas Portugal continental, este indicador registou também um crescimento, passando de 251,3 para 280,2 casos por 100 mil habitantes.
O Rt – que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus – registou um ligeiro decréscimo a nível nacional de 1,20 para 1,19 entre quarta-feira e hoje, mantendo-se em 1,20 ao nível de Portugal continental.
Os dados do Rt e da incidência de novos casos por 100 mil habitantes a 14 dias – indicadores que compõem a matriz de risco de acompanhamento da pandemia – são atualizados pelas autoridades de saúde à segunda-feira, à quarta-feira e à sexta-feira.
De acordo com o portal do Governo para a covid-19, “a monitorização da evolução da pandemia continuará a ser feita com base nos indicadores de incidência e Rt, adaptados de acordo com a evolução da vacinação (nível de alerta é de 240, nível de risco é de 480)”.
A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.393 pessoas e foram contabilizados 1.136.446 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar maior infecciosidade.