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Covid-19: Escola Superior de Tecnologia fecha em Felgueiras, Amarante, Lousada e Penafiel
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A Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico do Porto fechou, esta segunda-feira, por tempo indeterminado “todas as instalações onde decorrem aulas” no centro de Felgueiras e em Lousada, mas também em Amarante e Penafiel, distrito do Porto.
“Estas medidas condicionam a atividade de cerca de 1.800 pessoas, entre estudantes, pessoal docente e não-docente, com a suspensão da atividade letiva de 21 cursos”, acrescenta a instituição, em comunicado.
A ESTG esclarece que o encerramento “de todos os locais onde existem atividades letivas” foi considerado “prudente” após a Direção-Geral de Saúde (DGS) ter anunciado o encerramento de todas as escolas básicas, preparatórias e secundárias em Felgueiras e Lousada”.
Os locais encerrados incluem “o campus 3 do Politécnico do Porto, no centro de Felgueiras” e as instalações dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, estas situadas nas cidades de Amarante, Felgueiras, Lousada e Penafiel.
Devido ao surto de Covid-19, em Felgueiras e Lousada foram encerrados ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas, além de todas as escolas.
Os residentes naqueles dois concelhos do distrito do Porto foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.
Portugal regista 30 casos confirmados de infeção, segundo o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado no domingo.
Todos os infetados, 18 homens e 12 mulheres, estão hospitalizados.
A DGS comunicou também que 447 pessoas estão sob vigilância por contactos com infetados.
Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino secundário e universitário no Norte, bem como duas escolas na Amadora e uma em Portimão.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.
Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 366 mortos e mais de 7.300 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
Para tentar travar a epidemia, o Governo de Roma colocou cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no Norte do país, afetando cidades como Milão, Veneza ou Parma.
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A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) disse hoje esperar que o Conselho de Ministros “seja claro” sobre o confinamento e encerramentos, face à covid-19, e defendeu que “todos os cuidados de Saúde” fiquem sob alçada do SNS.
“Espero que este Conselho de Ministros seja claro sobre instruções de confinamento e de encerramento”, afirmou Catarina Martins, em Évora, após reunir-se com a direção do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central.
Questionada pelos jornalistas sobre o Conselho de Ministros extraordinário de hoje, a dirigente do BE frisou também esperar que, da reunião, saiam orientações para “colocar todos os cuidados de Saúde, incluindo social e privado, sob a alçada do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
Uma medida necessária “para que as instituições tenham instruções claras de cooperação”, para permitir “dar conta do que é prioritário, ‘covid’ ou ‘não covid’”, ao invés de cada instituição andar “a fazer o que lhe apetece”.
“Nós não podemos estar cada um a remar para o seu lado. Temos de estar todos a remar para o mesmo lado, que é garantir cuidados de saúde prioritários, sejam ‘covid’ ou ‘não covid’, a toda a população, em todo o território e seja que idade tenha”, defendeu.
O governo reúne-se hoje em conselho de ministros extraordinário, devendo aprovar novas medidas relacionadas com o confinamento devido à covid-19, disse à Lusa fonte do executivo.
No domingo, o Presidente da República admitiu um agravamento de medidas, considerando que o confinamento não está a ser levado a sério.
Portugal contabilizou no domingo 152 mortes relacionadas com a covid-19 e 10.385 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, morreram 8.861 pessoas dos 549.801 casos de infeção confirmados em Portugal, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
País
PSD critica “falhas injustificáveis” e “excesso de exposição ao contágio” no voto antecipado
Eleições presidenciais

O PSD considerou hoje que houve “falhas injustificáveis” e “excesso de exposição ao contágio” durante o voto antecipado em mobilidade, que decorreu no domingo, criticando a maneira “amadora e desleixada” como o processo foi conduzido.
“Houve falhas injustificáveis, deficiente organização e excesso de exposição ao contágio. Milhares de cidadãos eleitores não conseguiram votar”, disse o vice-presidente social-democrata David Justino, em conferência de imprensa, na sede do PSD, em Lisboa.
David Justino criticou também as declarações ministro da Administração Interna sobre o voto antecipado em mobilidade, considerando que a declaração de Eduardo Cabrita “é de tal forma delirante que se cobre de ridículo”.
O governante votou ontem, no Barreiro, distrito de Setúbal, para as presidenciais e considerou que o processo correu bem.
“Eu vejo entusiasmo naqueles quase 250 mil portugueses que se registaram para o voto antecipado, que manifestam uma alegria do voto semelhante à alegria do voto nas primeiras eleições democráticas. Significa que, em tempos muito difíceis, em tempos em que estamos todos concentrados no combate à pandemia, temos de afirmar também os valores da democracia”, referiu o ministro.
O vice-presidente social-democrata acrescentou que o “Governo não pode contribuir para a desmobilização dos eleitores” e também não pode “desvalorizar” as eleições para a Presidência da República.
“Se o Partido Socialista é o derrotado antecipado destas eleições”, prosseguiu, o executivo liderado por António Costa “não poderá enveredar pelo mesmo caminho”.
Respondendo aos jornalistas, David Justino disse que tem “esperança que, da parte do MAI e da CNE, se tenha aprendido com os erros que foram registados e que se possa retificar” o que correu mal para futuros atos eleitorais.
Os eleitores que estão infetados e, por isso, não puderam votar no domingo e estão impedidos de sair de casa para votar no dia 24 de janeiro, assim como os idosos residentes em lares que o desejem, podem votar entre terça e quarta-feira e o voto será recolhido nos lares ou nos locais onde as pessoas infetadas estão a cumprir o isolamento obrigatório.
Contudo, os eleitores que, por via de infeção pelo SARS-CoV-2, fiquem obrigados a estar isolados durante esta semana, estarão impedidos de votar.
Interpelado sobre esta questão, o ‘vice’ do PSD considerou que essas são “situações excecionais que precisam de medidas excecionais”.
No entanto, considerou ser “tarde para adotar essas medidas excecionais e, portanto, aquilo que se está a ver é que não há resposta atempada e antecipada para este tipo de situações, porque ou não foram previstas ou então não se deu o devido valor”.
O social-democrata reiterou que as resoluções das lacunas no processo de votação poderiam ser resolvidas com a introdução do voto eletrónico e por correspondência.
Milhares de eleitores que optaram por exercer o voto antecipado em mobilidade para as presidenciais depararam-se com longas filas e confusão generalizada para encontrar as secções de voto. Há casos reportados de pessoas que aguardaram pelo menos duas horas numa fila para poderem votar.
À luz destes acontecimentos – a Comissão Nacional de Eleições (CNE) reconheceu, inclusive, que houve falhas no processo – o PSD considerou que o Ministério da Administração Interna (MAI) “dispunha de toda a informação para organizar e planear todo o processo” e que o fez “de forma amadora e desleixada” que levou até “à própria desistência” de alguns eleitores.

O tráfego aéreo em Portugal durante o ano passado recuou para níveis de 1998, com um registo total de 345,3 mil voos, menos 58%, depois do máximo de 816 mil voos em 2019, revelou hoje a NAV Portugal.
“A NAV Portugal geriu 345,3 mil voos em 2020, ano negativamente marcado pelos impactos da pandemia de covid-19 que se fizeram sentir com particular força na aviação civil”, revelou hoje a gestora do espaço aéreo, segundo os dados provisórios de 2020, indicando que aquele valor representa “o pior registo desde 1998”, quando foram geridos 357 mil voos.
Em termos homólogos, o valor registado 2020 representa uma quebra de 58% no tráfego aéreo, em linha com o observado em toda a rede da Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol), cujo tráfego caiu 55% ao longo do ano passado.
Segundo a NAV, desde 1998, o total de movimentos “manteve-se em crescimento praticamente constante até ao máximo registado em 2019” de 816 mil voos.
“Foi uma situação que apanhou todos desprevenidos. Nunca ninguém julgou ser possível que a aviação chegasse à quase total imobilidade. Adaptar a operação às condicionantes da pandemia e, em simultâneo, às exigências inadiáveis de transporte de material médico, voos de emergência e centenas de voos de repatriamento para vários países europeus, foi um dos maiores desafios que a NAV alguma vez enfrentou”, considerou, em comunicado, o presidente da NAV, Manuel Teixeira Rolo.
“Apesar de mesmo as previsões mais pessimistas terem sido dizimadas pela evolução do cenário pandémico, com quedas mais avultadas ao longo do ano que o inicialmente previsto, estimamos que este ano seja de alguma estabilidade”, acrescentou o responsável.
Os dados da NAV, que completa hoje 22 anos de existência, indicam que os efeitos da pandemia no tráfego aéreo foram imediatos, com os voos a cair para -94% em abril, -92% em maio e -88% em junho, comparativamente aos mesmos meses de 2019.
Ao longo do verão, observou-se uma ligeira melhoria, atingindo níveis equivalentes a -55% em relação ao mesmo período de 2019, “mas os últimos meses do ano ficaram marcados por nova deterioração, tendência que se mantém nestes primeiros dias de 2021”, explicou a empresa.
“O Eurocontrol estima que o tráfego total em 2021 persista bastante aquém dos valores pré-pandemia, ainda que se espere que o próximo Verão traga uma recuperação mais acelerada do total de voos”, lembrou a NAV.
Aquela organização prevê ainda que o regresso a valores próximos do total de voos registado em 2019 só deverá ocorrer em 2024.
Neste sentido, a NAV disse estar a dar prioridade à “preparação do futuro”, prevendo a entrada em funcionamento de um novo sistema de gestão de tráfego e a inauguração de uma nova sala de operações.
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