O primeiro-ministro advogou hoje que a rebelião do grupo paramilitar Wagner demonstra “menor coesão” na Rússia “do que aquilo que podia antecipar”, mas insistiu que as atenções têm de estar viradas para a vitória da Ucrânia na guerra.
“Acho que há ainda pouca informação sobre o que é que aconteceu. É manifestamente um sinal de menor coesão interna da Rússia do aquilo que se podia, talvez, antecipar”, considerou António Costa, à entrada para uma reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.
António Costa disse esperar que “haja uma partilha mais alargada de informação” durante o almoço com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, o primeiro ponto da cimeira dos líderes europeus.
O primeiro-ministro ressalvou que os olhos da União Europeia (UE) e dos parceiros têm de estar na vitória da Ucrânia na guerra que a Rússia iniciou em 24 de fevereiro do ano passado, e “assegurar que quem viola o direito internacional não vence”.