Costa salienta dinâmica da parceria estratégica entre Portugal e Moçambique

Política

O primeiro-ministro salientou hoje, após uma reunião com o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, o momento “particularmente dinâmico” ao nível das relações bilaterais em consequência da recente parceria estratégica assinada entre os dois países.

“O reencontro em Lisboa com o Presidente da República de Moçambique, dois meses após a nossa cimeira em Maputo, acontece num momento particularmente dinâmico do nosso relacionamento bilateral, graças ao empenho e dinamismo da nossa parceria abrangente e estratégica”, escreveu António Costa na sua conta na rede social Twitter.

Filipe Nyusi chegou à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, pelas 18:07, foi recebido com um abraço por António Costa logo à entrada e depois cumprimentou vários membros do governo português.

Na receção ao chefe de Estado moçambicano, estiveram vários membros do Governo português: Os ministros dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, da Economia, António Costa Silva, da Cultura, Pedro Adão e Silva, da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, e da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

Antes, o chefe de Estado moçambicano esteve reunido com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Belém, onde também se cruzou com o Presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

A reunião entre Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente moçambicano e Lula da Silva não estava prevista. Marcelo Rebelo de Sousa recebeu primeiro Filipe Nyusi, pelas 15:00, e ia depois receber Lula da Silva, às 17:00.

Porém, o encontro com Filipe Nyusi prolongou-se, Lula da Silva chegou cerca de 20 minutos antes da hora marcada, e foi anunciado aos jornalistas presentes no local que os três se iriam reunir.

Na Sala das Bicas do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa, Filipe Nyusi e Lula da Silva posaram por alguns instantes perante os repórteres de imagem, cumprimentaram-se os três juntando as mãos, antes de se reunirem.

O primeiro-ministro esteve em Moçambique em 01 e 02 de setembro passado, por ocasião da cimeira luso-moçambicana, onde, perante Filipe Nyusi, pediu desculpa pelo massacre de Wiriyamu, que classificou como um “ato indesculpável que desonra” a história de Portugal.

Num balanço sobre a sua visita oficial de dois dias a Maputo, destacou a “grande sintonia e vontade política” dos dois países para reforçar a cooperação.

“Acho que esta cimeira foi francamente positiva em todos os domínios. Do ponto de vista político, há de facto uma grande sintonia e vontade política de reforçar a cooperação entre os dois governos”, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro manifestou também a disponibilidade de Portugal para enviar mais equipamento para ajudar as Forças Armadas de Moçambique no combate ao terrorismo.

 
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