Costa quer “recomeçar o trabalho que quiseram interromper”

Eleições legislativas

O secretário-geral do PS concluiu esta sexta-feira a campanha eleitoral afirmando que está “revigorado” para “recomeçar o trabalho que quiseram interromper”, defendendo que o país “não pode andar a ser governado às pinguinhas”, mas “precisa de ter rumo”.

“Se cheguei a esta campanha eleitoral de consciência tranquila, saio desta campanha eleitoral revigorado, com nova energia, para na próxima segunda-feira recomeçar de novo o trabalho que quiseram interromper”, afirmou António Costa.

O líder socialista falava no pavilhão Rosa Mota, no Porto, num comício do PS onde também discursaram o presidente da Federação do Porto do PS, Manuel Pizarro, o cabeça de lista do PS por este círculo eleitoral, Alexandre Quintanilha, e o presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis.

No encerramento da campanha socialista, António Costa repetiu o verso do poeta e histórico socialista Manuel Alegre — “Quanto mais a luta aquece, mais força tem o PS” — para afirmar que essa foi a sua escola e vida.

“Dia a dia, aqueles que achavam que eu estava cansado, devem-se ter convencido que cada dia me davam mais energia. E essa é a verdade: esta campanha revigorou-me, esta campanha deu-me mais energia, porque esta campanha demonstrou a reforçada confiança das portuguesas e dos portugueses no caminho que temos vindo a percorrer e queremos continuar a avançar”, frisou.

O também primeiro-ministro sustentou que, “depois destes dois anos tão difíceis, de luta contra a pandemia, Portugal precisa de estabilidade”, apelando que os portugueses ponham termo “a esta irresponsável crise política que foi aberta, que veio acrescentar dificuldades às dificuldades dramáticas” que o país estava a enfrentar.

“O país não pode andar de eleição em eleição, o país não pode andar de Governos que duram dois anos, o país não pode andar e a ser governado às pinguinhas, o país precisa de ter rumo, estabilidade e os portugueses tranquilidade”, frisou.

O líder socialista afirmou assim que, como o PS venceu a austeridade, a estagnação e está a vencer a pandemia, também irá vencer no domingo “e derrotar esta crise política, devolvendo estabilidade ao país e tranquilidade aos portugueses”.

 
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