O primeiro-ministro afirmou hoje que estão reunidas as condições políticas para que a Cimeira Social, hoje, no Porto, adote um compromisso em torno do plano de ação dos direitos sociais, passo que considerou fundamental para a Europa.
“Estamos em boas condições de sair da Cimeira Social com um compromisso de apoio à execução do plano de ação dos direitos sociais. Termos conseguido pôr o Pilar Social no centro do debate europeu é – creio – um passo muito importante”, declarou António Costa aos jornalistas à chegada ao edifício da Alfândega, onde vai decorrer a cimeira.
O primeiro-ministro de Portugal, país que até junho preside ao Conselho da União Europeia (UE), defendeu que o passo que será dado na Cimeira Social, no Porto, “é muito importante” na sequência dos resultados de Gotemburgo, na Suécia, em 2017, quando foram “proclamados 20 princípios gerais”.
“Mas agora é preciso pôr os princípios gerais em ação, fazê-los chegar diretamente à vida de cada um dos europeus. Haver este apoio dos parceiros sociais e das instituições europeias à execução do plano de ação”, documento que partiu da Comissão Europeia, “é uma excelente garantia e espero que no sábado o Conselho Europeu dê o passo seguinte”, disse o líder do executivo português.
Almoço de trabalho com o Presidente do @Europarl_EN, o Presidente do @EUCouncil e a Presidente da @EU_Commission, para ultimar detalhes para os nossos trabalhos esta tarde na Cimeira Social. #Portugal #Porto#EUSocialSummit21 pic.twitter.com/0ESEV3w7KM
— António Costa (@antoniocostapm) May 7, 2021
António Costa reiterou depois a sua mensagem no sentido de dramatizar o caráter “essencial” do Pilar Social para o futuro da UE.
“Nas últimas décadas as desigualdades têm minado a democracia, ao longo deste ano observámos bem a importância do modelo social europeu para responder a situações dramáticas e também sabemos que, para concretizar a dupla transição climática e digital, precisamos de garantir qualificações, investimento às empresas e proteção social”, justificou.