O coordenador do plano de vacinação, Henrique Gouveia e Melo, afirmou hoje que a quantidade de vacinas estragadas em Famalicão devido a uma falha elétrica são 2.400 e não 3.500 como inicialmente avançado com base em informações das autoridades de saúde locais.
“Ainda não temos a certeza, mas é o que pode estar em causa”, assegura.
Questionado sobre a situação, Gouveia e Melo justificou que “num processo desta dimensão e complexidade irão sempre acontecer problemas”.
O coordenador da ‘task force’ adiantou que, contando com estas 2.400 em Famalicão, desde o início do processo de vacinação em Portugal foram inutilizadas cinco mil.
“Num universo de três milhões de vacinas, é uma percentagem ínfima”, defende.
“Conseguir fazer um processo desta dimensão sem um único erro é impossível. O que podemos fazer é limitar os erros ao máximo e quando acontece um incidente desta natureza investigar as causas e corrigi-las. Ou se for por negligência ou dolo atribuir as consequências necessárias”, conclui.