Contextile em Guimarães de hoje até dezembro com obras de 50 artistas internacionais

Bienal de Arte Têxtil
Foto: DR

A Contextile – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea arranca hoje e decorre até 15 de dezembro, em Guimarães, no distrito de Braga, com destaque para a exposição internacional com 57 obras de 50 artistas.

Ao longo de 100 dias, a Contextile ocupará vários espaços culturais e áreas públicas da cidade, e tem este ano como tema o “toque”, que servirá de mote à exposição internacional com 57 obras, de 50 artistas, “selecionados por um júri internacional a partir das propostas de mais de 1.300 artistas de 79 países”.

A organização adiantou, em comunicado, que a abertura oficial da Contextile24 decorre pelas 16:00, no Palácio Vila Flor, acrescentando que o programa de inaugurações termina com a apresentação de filme-concerto “O Têxtil”, de Pedro Bastos e Rui Souza, às 21:30, no jardim da Sociedade Martins Sarmento.

A edição deste ano da Bienal de Arte Têxtil Contemporânea tem ainda em destaque uma exposição do artista catalão Josep Grau-Garriga, um dos pioneiros da arte têxtil contemporânea na Península Ibérica, que morreu em 2011.

Além disso, segundo os organizadores, haverá “uma grande exposição de artistas do Canadá, país convidado, cujas obras refletem a dinâmica contemporânea da arte têxtil canadiana, num programa que inclui residências artísticas, performances, ‘workshops’ e ‘textiletalks’”.

Na apresentação da Contextile24, em julho deste ano, o vereador com o pelouro da Cultura da Câmara de Guimarães afirmou que o certame “é mais do que um evento que se desenrola de dois em dois anos, já que está em contacto permanente, ‘in-touch’, com o território”.

Paulo Lopes Silva reconheceu que a bienal mantém “um toque de continuidade, mas também de coerência nos caminhos que vai trilhando”, ao mesmo tempo que “encerra em si muitos dos valores da construção desse território – o têxtil, a indústria têxtil, hoje de alta tecnologia e de enorme valor acrescentado”.

A diretora artística da Contextile, Cláudia Melo, destacou, por seu lado, “o papel do toque no têxtil como prática de trabalho”, mas que na edição deste ano “vai ser tratado como ferramenta poderosa para questionar a sociedade”, acrescentando que o têxtil “é uma matéria-prima essencial para repensar” a realidade atual.

 
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