Região
Construtoras de Braga e Famalicão incluídas no mega consórcio português da Alta Velocidade
Primeira parte do projeto vai custar 3 mil milhões de euros
As construtoras Casais, de Braga, e Gabriel Couto, de Famalicão, estão entre as seis que compõe o consórcio português que irá participar no concurso para a primeira fase de construção das linhas de Alta Velocidade no país, previsto para o final deste ano e que tem custo estimado em 3 mil milhões de euros.
O anúncio foi feito hoje, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), por Carlos Mota dos Santos, no mesmo dia em que toma posse como novo presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil, empresa que liderará o agrupamento.
De acordo com o gestor de 44 anos, o consórcio que irá concorrer à construção das linhas entre Porto e Coimbra (Porto-Oiã e Oiã-Soure) já está formado e integra “empresas exclusivamente portuguesas”. Em 2025, se tudo correr conforme o previsto pelo Governo, são abertos concursos para a construção entre Coimbra e Lisboa e entre o aeroporto do Porto e Braga, aos quais o consórcio também pretende concorrer.
O novo administrador da empresa que emprega quase 40 mil pessoas em todo o mundo salvaguarda, no entanto, que na vertente financeira há a possibilidade de entrarem parceiros estrangeiros, nomeadamente fundos de investimento, uma vez que, e segundo o gestor, “a banca não quer nada” com este tipo de obras.
Adianta, também, que há a possibilidade de outras empresas portuguesas participaram no processo da construção, mas apenas como subcontratadas.
O mega consórcio é constituído por Mota-Engil, Grupo Casais, Gabriel Couto, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro e Conduril.
A nova linha de alta velocidade que pretende ligar as duas principais cidades do país em apenas uma hora e 15 minutos no serviço direto, não terá paragens e será construída em três fases, de acordo com a apresentação da Infraestuturas de Portugal (IP) feita em setembro de 2022.
Em Campanhã, no Porto, a estação ficará ainda preparada para esta nova linha, bem como para ligações a norte, incluindo Vigo, e para uma ligação ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, que depois segue para Braga.
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