A Garcia Garcia, construtora sediada em Santo Tirso, atualiza, já este mês, o ordenado mínimo em vigor na empresa para 875 euros, 55 euros acima do valor fixado pelo Governo para 2024, foi hoje anunciado.
É um aumento superior aos 7,9% definidos pelo Governo (820 euros), aumentando desta forma 9,4% o seu salário de entrada.
Com esta medida, a Garcia Garcia procura “potenciar a captação e retenção, assim como promover o bem-estar dos seus colaboradores”.
Já no ano passado, a empresa fixou o salário mínimo em 800 euros, valor superior aos 760 euros definidos por lei.
Em comunicado enviado a O MINHO, a construtora, que já teve sede em Guimarães, refere que, “paralelamente, todos os salários inferiores a 1.400 euros beneficiarão diretamente de um aumento mínimo de 75 euros, acompanhando assim a evolução registada ao nível do salário mínimo do grupo”.
“O objetivo principal destas medidas é ajudar os colaboradores da empresa a fazer face ao cenário de aumento generalizado de preços e de diminuição do poder de compra”, vinca o comunicado.
“Face à atual conjuntura socioeconómica e a um aumento significativo da inflação, a empresa procura, neste sentido, contribuir para a melhoria das condições dos seus colaboradores. A Garcia Garcia acredita que faz parte da sua missão contribuir para a comunidade e desempenhar um papel cada vez mais ativo na construção de uma sociedade mais equitativa, sendo este um passo concreto em direção a esse compromisso social”, salienta a construtora.
A Garcia Garcia salienta que tem outros benefícios em vigor, como é exemplo o seguro de saúde para todos os funcionários, que inclui os filhos destes com idade inferior a 18 anos; apoios ao ensino dos filhos dos trabalhadores; prémios de desempenho regulares; entre outros.
A construtora assinala ainda, que, “como tem sido prática habitual, no final do ano de 2023, em função dos resultados, a Garcia Garcia realizou uma distribuição extraordinária de resultados pelos seus mais de 250 colaboradores, através da atribuição de um salário extra”.