A empresa Manuel Couto Alves (MCA), de Guimarães, tem em curso a eletrificação rural de 60 comunas das províncias do Bié, Malange, Lunda Norte, Lunda Sul e Moxico, em Angola, que resultará na ligação de 203 mil habitações à rede elétrica.
Além das habitações, irá fornecer energia para atividades económicas, assegurando 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de capacidade de armazenamento em baterias.
Na sequência deste contrato, o grupo tem promovido o “Cinesol OnDjango” em Angola, a exibição de diversos filmes educativos, produzidos por jovens cineastas angolanos, bem como performances de artistas locais em 15 localidades do país.
Trata-se de um cinema sustentável pois utiliza a energia solar para a projeção dos filmes. Para percorrer as 15 comunidades, foi equipada uma viatura com dois painéis solares de 380Wp no tejadilho, um inversor híbrido de 3kW a 24Vdc e quatro baterias de 150Ah a 12V que permite gerar energia limpa garantir uma autonomia a 100%.
Esta ação de cinema itinerante está em curso até ao final de setembro e tem como objetivo dar oportunidade e acesso gratuito a cinema sustentável a pessoas que vivem nas zonas rurais, promovendo momentos de lazer nas diversas comunidades.
“Com esta iniciativa, a MCA pretende apoiar a promoção da cultura nacional e fomentar a formação através do conteúdo digital”, diz Elisabete Alves, COO das Infraestruturas Internacional da MCA, em comunicado enviado a O MINHO.
A responsável considerou que esta “primeira edição” teve “uma excelente recetividade por parte das populações” e que assim “foi decidido que seria uma ação a repetir”.
“Além de permitir a quem vive na zona rural o acesso ao cinema, é também uma excelente oportunidade para se apresentar e explicar as vantagens da aposta na energia fotovoltaica”, explicou.
O “Cinesol OnDjango” irá abranger um total de sete províncias angolanas e irá passar por localidades como Shaossi, Cuíto, Bailundo, Biópio, Baía Farta, Cuango, Cafunfo, Cambulo N’zagi, Lucapa, Saurimo, Luena, Luau, Mucari e Kiwaba-Nzonji e Luanda. Na primeira edição, em 2023, mais de 30 mil pessoas tiveram acesso ao cinema angolano.
Fundada em 1998 na cidade de Guimarães, pelo empresário Manuel Couto Alves, conta, atualmente, com cerca de 2000 colaboradores em várias geografias. Atua no desenvolvimento, engenharia, procurement, construção e operação de projetos em quatro verticais de negócio: Energias, Desenvolvimento Urbano, Infraestruturas e Saúde.
Em 2006 entrou no mercado angolano, estando atualmente presente em três clusters geográficos que incluem a Península Ibérica, Europa Central e África.