A construção, em Amares, de um campo de golfe e de equipamentos anexos, caso de um hotel, e de zonas desportivas e residenciais, um investimento de quase 70 milhões de euros, arranca em 2023, logo que a revisão do PDM (Plano Diretor Municipal) esteja aprovada, disse a O MINHO o presidente da Câmara local, Manuel Moreira.
O autarca salientou que havia a previsão de que os PDM podiam estar concluídos este ano, mas o governo passou o prazo para o próximo: “Temos tudo pronto, com pareceres positivos de todas as entidades”.
A Câmara assinou, sexta-feira, em Amares, o protocolo com os investidores, num ato que juntou o Município de Amares, proprietários dos terrenos e as sociedades ‘Sousa Pinto e Filhos’ e ‘Ressus, Investimentos e Gestão’, e que contou ainda com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Miguel Sousa Franco, que destacou a dimensão “económica, turística e social” da obra, determinante e “importante” para a “formação de mais atletas e jogadores ligados à modalidade”.
Presentes no evento, além do autarca, que apelidou o evento como “dia histórico” para o concelho e sublinhou que tudo fica pronto em sete anos, estiveram os empresários António Ressurreição, da Ressus, e Paulo Cunha, ex-autarca de Famalicão, em representação da empresa ‘Sousa Pinto e Filhos’.
O projeto
Além do campo de golfe, haverá uma academia de golfe/Club House, e empreendimentos residenciais/turísticos, perfazendo a parte urbanizada uma área de 90 mil m2.
Este processo começa pela iniciativa de António Ressurreição, presidente do clube de Golfe de Braga, com o intuito do desenvolver a modalidade e dotar o clube desta infraestrutura.
O futuro equipamento será servido a partir das estradas, Nacional 205 e, Municipal 568. São propostas duas entradas para a Academia/ Clubhouse e urbanizações próximas: uma a partir da N205 e outra a partir da M568, neste caso com reabilitação da entrada de acesso ao núcleo rural pré-existente que se pretende reabilitar para funções turísticas.
A nascente propõe-se uma entrada, a partir da M568, dedicada ao hotel, clube residencial, e às áreas residenciais envolventes. A norte, junto ao núcleo residencial de Quintães/Carrazedo, é proposta a entrada logística para o campo de golfe. São, ainda, propostos dois acessos de serviço para manutenção a partir da estrada municipal 568.
A componente edificada pode ser assim sintetizada: construção de três entradas e respetivas portarias; reabilitação e ampliação da casa da Quinta da Ribeira adaptando-a a um clube residencial e reabilitação do núcleo rural, com função de alojamento; reabilitação da moradia existente (Casa do Giesta) com função de bar lounge; construção de uma unidade hoteleira, de uma academia/clubhouse e parque de estacionamento de apoio; construção de pavilhões de apoio logístico ao equipamento e de campos de padel e ténis e respetivos balneários.