Por estes dias, os condutores de Braga estão a ser convidados para responderem a um inquérito de mobilidade para o estudo prévio do prolongamento da Variante do Cávado, até Ferreiros.
A ação está a ser desenvolvida pela Migtráfego, empresa especializada em estudos de tráfego, contratada pela Câmara de Braga, em conjunto com a Polícia Municipal (PM), que dá ordem de paragem aos condutores.
Os inquéritos decorrerão até quarta-feira. “A PM está no terreno a mandar parar os condutores e as equipas da empresa fazem o inquérito”, explica a O MINHO Nuno Ribeiro, um dos coordenadores da PM de Braga.
O funcionamento é como o de uma operação stop, uma vez que os condutores são obrigados a cumprir a ordem de paragem da PM, mas depois a realização do inquérito é voluntária.
O coordenador da PM nota que a ação “tem corrido bem” e que “a maior parte” dos condutores tem “aderido bem”.
Fonte explicou a O MINHO que, no terreno, são realizadas contagens e os inquéritos aos condutores visam a origem e o destino das viagens.
“É um estudo de tráfego para o estudo prévio do projeto de execução da Variante do Cávado, entre o nó de Ferreiros e Avenida do Estádio”, explicou a mesma fonte.
Como O MINHO noticiou, a ligação até Ferreiros, nomeadamente à zona do ‘E.leclerc’, deverá custar entre oito a dez milhões de euros. O objetivo, salientou Ricardo Rio, é desviar do centro da cidade “boa parte do trânsito que vai para Norte”.
A futura variante depende da Infraestruturas de Portugal, “com quem [a Câmara] está a conversar”, afirmou, então, o autarca, reconhecendo que “o processo será moroso, porque vão ter que se fazer as expropriações de terrenos, além da execução da obra”.