Desobedeceu ao sinal de paragem da GNR de Barcelos, insultou dois militares e encostou o carro a um deles.
Manuel Pereira foi condenado no Tribunal local por um crime de resistência e coação sobre funcionário, a um ano e seis meses de prisão, suspensos por dois anos, e a 1.200 euros de multa, por injúria agravada. Penas confirmadas, agora, pelo Tribunal da Relação de Guimarães.
O condutor ficou, ainda, obrigado a pagar 1.400 euros aos GNR’s, 800 a um e 600 a outro.
O caso remonta a março de 2020. Pelas 13:35, um militar, Guarda Principal estava em serviço remunerado numa prova de ciclismo, onde tinha por missão cortar o trânsito na artéria principal.
Então, recebeu um telefonema de outro militar informando-o que o arguido queria circular na dita rua, apesar de ter sido informado de que não o podia fazer.
Assim, pelas 13:45, o arguido surgiu, querendo entrar numa artéria anexa, ocasião em que o militar lhe deu ordem de paragem.
Ato contínuo, “saiu e disse ao militar que podia circular até às 14:00 horas, que não era nenhum GNR que o impedia de o fazer e pediu-lhe que se identificasse, ao que o militar acedeu”.
O Guarda intimou-o a não prosseguir, avisando-o de que incorria num crime de desobediência, e colocou-se dois metros à frente da viatura para o impedir.
Não obstante, arrancou em direção ao Guarda, encostando o para-choques às suas pernas e empurrando-o para a retaguarda.
De seguida, saiu e apodou-os, de “filhos da puta” e “cabrões”.
Foi-lhe dada voz de detenção, mas. quando levado para o carro patrulha, esbracejou e esperneou, dizendo ao GNR que lhe dava uma cabeçada.