Foi uma noite complicada, ontem, para as forças de segurança e, posteriormente, de emergência, graças à atitude de um condutor, residente em Barcelos, que colocou em perigo diversos automobilistas na Estrada Nacional 103, entre aquele concelho e Braga.
Ao que O MINHO apurou, o homem, que conduzia um carro de marca Fiat, cor branca, seguia “aos ‘esses'” naquela estrada, obrigando a que diversos condutores tivessem de parar o carro ou desviarem-se de rompante para as bermas de forma a evitar uma colisão.
Em Sequeira, na conhecida reta da EN 103, o homem acabou por colidir com uma viatura onde seguia uma criança de três anos e os seus avós. A senhora acabou por sofrer ferimentos, mas não houve necessidade de ser transportada ao hospital.
Durante o processo do acidente, e já com a GNR no local, vários outros automobilistas que iam parando referiram que aquela viatura já vinha com uma condução perigosa desde Barcelos, motivo que foi explicado depois de a GNR perceber que o homem se encontrava embriagado.
Insatisfeito, o homem acabou por desferir um violento soco num dos militares da GNR, deixando-o ferido e com necessidade de assistência hospitalar. A violência era, aliás, o principal argumento deste condutor, que se fartou de “oferecer porrada” aos militares, enquanto estes o manietavam com algemas.
O homem foi detido e notificado para comparecer ao tribunal na segunda-feira, mas também foi levado para o Hospital de Braga pelos bombeiros, com acompanhamento da GNR, e nas urgências o caldo voltou a entornar.
Primeiro, logo na entrada do serviço de Urgência, já dava sinais de querer ser violento com quem lá se encontrava. Depois, na zona de triagem, encostou a cabeça aos bombeiros e aos enfermeiros, dizendo que os “estourava a todos”. Pôs-se a pé da maca e, realmente, começou a entrar em confrontos físicos com o pessoal médico, mas uma injeção (não apuramos o que seria, mas era anestésico) derrubou-o em poucos segundos.
O homem, com 41 anos, será libertado depois de ter alta, algo que já deverá ter acontecido esta manhã, mas terá de comparecer perante o tribunal por ter sido detido e constituído arguido.