Um homem foi condenado a três anos de pena suspensa, pelos crimes de lenocínio, tendo sido provado ganhar dinheiro com prostituição de mulheres, num estabelecimento para diversão noturna, com 18 quartos, situado na zona das Cerdeirinhas, em Vieira do Minho.
Francisco da Silva Rego viu ser-lhe aplicada uma pena de três anos e o seu colaborador e segurança, Jaime Batista Silva Lopes, foi absolvido, com as condenações a terem lugar no Tribunal Judicial de Vieira do Minho.
Provou-se a prática reiterada de prostituição na residencial “Sol do Minho”, que funcionava ao mesmo tempo como casa de alterne, onde os clientes podiam manter relações sexuais com mulheres, estando a casa licenciada para atividades de dancing e discotecas.
A casa noturna tinha por hábito cobrar aos clientes o consumo mínimo de dez euros, após o que poderiam manter relações íntimas com as “colaboradoras” da casa, pagando-lhes a média entre 40 e 50 euros por cada ato sexual, dez euros dos quais eram para o quarto da “Sol do Minho”, pagando-se uma multa de cinco euros, se estivessem mais de 30 minutos com clientes, período que era controlado pelos responsáveis do estabelecimento noturno.
Segundo se provou durante o julgamento, o acesso para os quartos destinados à prática de atos sexuais processava-se através de uma escada exterior nas traseiras do edifício, só que com acesso também dentro do estabelecimento, para serem sempre mais discretas as deslocações.
É que nem sequer era necessário sair à rua, situada na Avenida do Entroncamento, na localidade de Cerdeirinhas, freguesia de Tabuaças, concelho de Vieira do Minho, à face da EN103.
O advogado João Ferreira Araújo, de Braga, ainda não decidiu se recorrerá para o Tribunal da Relação de Guimarães, quanto à condenação do seu cliente, Francisco Rego, salientando que irá primeiro estudar a sentença.