A requalificação da escola EB 2,3 e Secundária de Valença, orçada em mais de 3,7 milhões de euros, está concluída, faltando apenas o “apetrechamento” interior, divulgou hoje a autarquia.
Em comunicado enviado às redações, a Câmara da segunda cidade do Alto Minho explicou que, com a conclusão daquela empreitada, que é a “primeira grande intervenção” no edifício em mais de 30 anos, “em breve” a Escola Básica e Secundária Muralhas do Minho “será apetrechada com o mobiliário e equipamentos necessários para a sua entrada em funcionamento”.
“Valença merece esta escola nova. Queremos que os nossos jovens tenham as melhores condições para se formarem como homens e mulheres. Eles são o garante do futuro desta terra”, sublinhou o presidente da Câmara, Manuel Lopes (PSD), citado na nota.
Segundo a autarquia, trata-se da “segunda maior obra de sempre realizada em Valença, tendo sido “suportada financeiramente pela Câmara Municipal, com apoios do Norte 2020, através do Plano de Desenvolvimento de Coesão Territorial do Alto Minho e do Governo português”.
“O complexo escolar foi praticamente todo reformulado. Da obra destacam-se o novo auditório, biblioteca, cantina, salas de informática e interligações entre blocos fechados”, acrescenta o documento.
A autarquia realça ainda que “o novo edifício acolhe um auditório com capacidade para 120 lugares, uma nova biblioteca, mais salas de aula e novas salas de informática e música”.
A empreitada agora concluída “permite uma ligação coberta entre todos os blocos da escola, o que na prática permite aos alunos circular em todos os espaços da escola sem chuva”.
A obra “implicou, ainda, a requalificação de todos os edifícios existentes, bem como das infraestruturas desportivas e espaços verdes envolventes”.
A empreitada foi iniciada em 2019, quando era Jorge Mendes presidente da Câmara, entretanto eleito deputado do PSD pelo círculo de Viana do Castelo.
Manuel Lopes, atual presidente, e então vice de Jorge Mendes, assumiu os destinos do município em novembro desse ano.
A obra começou após três concursos públicos que ficaram desertos. O primeiro foi lançado em abril de 2017, por um valor de 2,5 milhões de euros.