Concerto com 20 músicos da Jam Jazz Minho na Noite Branca de Braga

Foto: DR / Arquivo

A convite do município de Braga, a JAM Jazz Minho realiza uma atuação no Rossio da Sé, às 21:30, do dia 08 de setembro, como parte da programação da Noite Branca.

Nesse espetáculo, 20 músicos subirão ao palco em diferentes formações, apresentando ritmos variados, instrumentais e temas cantados, que, “certamente surpreenderão o público com a qualidade da música praticada e a empatia que o movimento construiu”.

A associação JAM Jazz Minho, que ontem comemorou um ano de vida com uma “jam session” no bar Station Blues, foi oficialmente fundada em escritura pública no dia 02 de agosto de 2022, com o lema “Conectar Cooperar Conviver”.

A ideia central – disse ao O MINHO o seu presidente, Jorge Rocha – é a de “estabelecer uma plataforma de aproximação entre músicos de jazz, seu público e outras entidades, sejam comerciais ou não, que tenham impacto na atividade dos músicos e do jazz”

“O objetivo principal é fomentar o crescimento da comunidade, promovendo condições económicas e de valorização da atividade para que os músicos da região tenham mais oportunidades na sua própria terra e desta para o meio global do jazz”, explica.

A associação – acrescenta – é dedicada a todos os músicos que se identificam com o jazz, sejam profissionais ou aprendizes, buscando proporcionar uma abordagem inclusiva e sem elitismos.

Atuações no Station Blues

Em 13 de outubro de 2022, iniciou um programa de atuações remuneradas, semanais, no bar StationBlues. Cada atuação é composta por uma apresentação de um projeto ou formação com duração entre 40 minutos e uma hora, seguida de uma “jam session”, onde qualquer músico pode subir ao palco e participar e, com a mínima exigência possível, fazer-se cartaz de uma próxima atuação.

O objetivo é estimular o crescimento contínuo dos artistas, buscando sempre superar-se, ao invés de enfatizar a perfeição. O público reconhece e aprecia essa abordagem.

Uma das noites – refere ainda – contou com a presença de dois músicos franceses em férias que, após participaram numa “jam session”, foram convidados a protagonizar a atuação seguinte. Ficaram tão impressionados com a ideia e eficiência do movimento que decidiram criar um coletivo em Paris, com semelhantes princípios e práticas.

Pretende-se, num futuro próximo, – diz, ainda, Jorge Rocha – “desenvolver protocolos para que estas dinâmicas inter-regionais criem programas de acolhimento de músicos de outras latitudes, assim como ver os nossos músicos acolhidos país e mundo fora”.

Grupo informal no WhatsApp

Esta convivência que está representada num grupo informal no WhatsApp, composto por mais de 50 músicos, deu origem a diversas formações e projetos, com músicos que se conheceram através destas dinâmicas.

Muitos jovens músicos da região estudam ou concluíram seus estudos nas melhores escolas de jazz do mundo e já estão construindo carreiras internacionais promissoras. O panorama muda a cada dia que passa.

Parcerias

Parcerias ou entendimentos com a EJB, Escola de Jazz de Braga e a EMFB, Escola de Música do Bonfim, no Porto, e a Plataforma Pandemónio, têm também contribuído para a realização de atuações e para o crescimento do movimento.

Um dos objetivos principais é eliminar as barreiras geracionais, proporcionando a união no palco entre três gerações de músicos. Jovens foram convidados a integrar a direção da associação, garantindo assim o enraizamento e o futuro do movimento.

Com o apoio da Câmara Municipal de Braga, no dia 30 de abril, a JAM Jazz Minho promoveu um concerto ao ar livre na Praça S. João de Souto, em comemoração ao Dia Internacional do Jazz.

As atuações programadas pela JAM Jazz Minho ocorrem em outros espaços, como o Café Mavy, o Bar Sé La Vie e a Taberna Japonesa Shakai, no âmbito do programa “Sushi Wine & Jazz”.

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